Após o assassinato de Charlie Kirk, ativista conservador e aliado do ex-presidente dos EUA Donald Trump, companhias aéreas dos Estados Unidos tomaram uma posição firme ao afastar e demitir funcionários que fizeram comentários desrespeitosos nas redes sociais sobre o ocorrido.
Suspensões e demissões nas companhias aéreas
Desde o último sábado (13), empresas como Delta Air Lines, American Airlines e United Airlines anunciaram medidas disciplinares contra funcionários que violaram políticas internas ao publicar conteúdos ofensivos relacionados à morte de Charlie Kirk. A Fox News confirmou que a Delta suspendeu diversos colaboradores cujas postagens eram consideradas contrárias aos valores da empresa.
“Estejamos de uniforme e em serviço, online ou em público, nossos colegas, clientes e comunidades esperam que reflitamos os valores da Delta — integridade, cuidado e liderança servidora”, declarou o CEO Ed Bastian em um comunicado interno.
Além disso, o Secretário de Transporte dos EUA, Sean Duffy, também se posicionou com firmeza: “Esse comportamento é nojento e eles deveriam ser demitidos. Qualquer empresa responsável pela segurança do público viajante não pode tolerar esse tipo de conduta”.
Posicionamento da United Airlines
A United Airlines reforçou sua postura ao afirmar que adota uma tolerância zero com qualquer manifestação que incentive ou justifique a violência motivada politicamente. A empresa destacou que tais atitudes ferem diretamente o código de conduta de seus funcionários, tanto dentro quanto fora do ambiente de trabalho.
O assassinato de Charlie Kirk
Charlie Kirk, de 31 anos, foi baleado no pescoço enquanto discursava na Universidade Utah Valley, na quarta-feira (10). O incidente ocorreu no momento em que ele respondia perguntas sobre pessoas transgênero e tiroteios em massa — temas que frequentemente integravam suas falas políticas.
O suspeito, identificado como Tyler Robinson, foi preso dois dias após o crime, na sexta-feira (12), após denúncias de familiares e amigos. Segundo o FBI e a polícia local, Robinson ainda é o principal suspeito e responde por homicídio qualificado, obstrução da justiça e porte ilegal de armas.
- Homicídio qualificado
- Obstrução da justiça
- Porte ilegal de armas
Além disso, o The New York Times revelou que Robinson teria dito a conhecidos que o autor do crime era um “sósia seu tentando lhe causar problemas”, o que indica que o caso ainda guarda nuances que estão sob investigação.
Repercussão internacional
A morte de Charlie Kirk provocou comoção não apenas nos EUA, mas também internacionalmente. No Brasil, por exemplo, houve relatos de pânico entre cidadãos que acompanhavam o evento ao vivo, além da repercussão negativa envolvendo um médico brasileiro que teve seu visto cancelado após elogiar o assassinato nas redes sociais.
Portanto, a reação das empresas e autoridades mostra que a violência política — e qualquer manifestação que a incentive — não será tolerada em ambientes profissionais, especialmente aqueles ligados à segurança pública.