CMO Aprova Orçamento Fiscal com Meta de 2026 e Aumento de Emendas em R$ 61 Bilhões
O Conselho Monetário Nacional (CMO) aprovou o Orçamento Fiscal para 2026, estabelecendo uma meta rígida para o equilíbrio das contas públicas e autorizando R$ 61 bilhões em emendas parlamentares. A decisão representa um marco na gestão fiscal do país e sinaliza a crescente pressão política sobre o orçamento federal.
Contexto da Aprovação
O CMO aprova Orçamento após intensas negociações entre o Executivo e o Legislativo. As emendas turbinadas por parlamentares incluem investimentos em infraestrutura, saúde e educação, mas geram preocupações sobre a sustentabilidade fiscal. O governo deverá arcar com esses gastos diretos, mesmo diante de metas de controle de déficits.
Detalhes das Emendas Parlamentares
As emendas aprovadas atingem R$ 61 bilhões, uma alta de 15% em relação ao ano anterior. Além disso, metade delas está vinculada a projetos eleitoralmente estratégicos, o que amplia sua importância para os deputados e senadores em disputa por reeleição. Entre as áreas contempladas, destaca-se:
- Programas de saneamento básico em regiões metropolitanas;
- Investimentos em tecnologia educacional para escolas públicas;
- Reestruturação de hospitais em estados com histórico de crise sanitária.
Impactos Fiscais e Desafios
Apesar de o CMO aprova Orçamento com meta de equilíbrio fiscal, o aumento das emendas gera desafios para o equilíbrio das contas. Economistas alertam que parte dos gastos poderá ser financiada por empréstimos, elevando a dívida pública. No entanto, a decisão prioriza a estabilidade política sobre restrições orçamentárias imediatas.
Próximos Passos
Após a aprovação pelo CMO, o texto seguirá para votação no plenário do Congresso Nacional. Líderes políticos pressionam por uma tramitação acelerada, especialmente após declarações do Ministério da Economia sobre a necessidade de evitar atrasos até o final do ano eleitoral. Em conclusão, o CMO aprova Orçamento reflete a tensão entre disciplina fiscal e demandas políticas.
