Investigação Revela Gravidades do Caso: Coercer Meninas a Automutilarem no Discord
Luiz Fernando Souza, de 18 anos, foi preso em Agrolândia (SC) após ser acusado de coercer meninas a automutilarem no Discord, uma prática que agora chama atenção para os riscos da plataforma como ferramenta de crimes cibernéticos. A investigação, iniciada após denúncias à Justiça de São Paulo, destacou a gravidade das ações do jovem, que utilizou comunidades privadas no Discord para organizar e documentar os atos de violência contra crianças.
Detalhes do Caso e Métodos de Coercão
Em um vídeo com a Polícia Civil, Luiz Fernando revelou que uma das vítimas teria entre 12 e 13 anos. O suspeito ainda classificou o material compartilhado como “famoso” na plataforma, afirmando que era amplamente disseminado. Durante a busca na residência, autoridades apreenderam evidências que incluíam gravações de meninas se automutilando com objetos cortantes e cenas de abuso sexual, além de fotos em que crianças eram obrigadas a marcar símbolos nazistas e nomes de autoridades públicas — como o delegado Artur Dian e a chefe do Noad, Lisandrea Salvariego — em seus próprios corpos.
Além disso, o caso demonstrou como o Discord, apesar de ser uma ferramenta de comunicação popular entre jovens, tem sido explorado por criminosos para atividades ilegais. Comunidades fechadas servem como espaços para apropriação de conteúdos violentos, muitas vezes com moderação mínima ou inexistente.
Consequências Legais e Sociais
Luiz Fernando foi detido em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Complexo da Polícia Civil em Santa Catarina. Um computador e um celular foram apreendidos para análises periciais. Este caso não apenas evidencia a necessidade de maiores controles na plataforma, mas também reforça a urgência de políticas públicas para proteger crianças e adolescentes online.
Segurança em Primeiro Lugar: Especialistas alertam para o aumento de crimes como coercer meninas a automutilarem no Discord e destacam a importância de denúncias anônimas e educação digital para evitar a exploração infantil.
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