O Que é o Corrimento Marrom e Quando Ele É Normal?
O corrimento marrom refere-se a secreções vaginais de coloração âmbar ou marrom, geralmente resultantes de sangue desoxidado. Embora possa ser preocupante, ele é frequentemente inofensivo quando ocorre em determinadas situações. Por exemplo, nos últimos dias da menstruação, o corpo elimina resíduos sanguíneos antigos, que escurecem ao oxidar. Além disso, após relações sexuais ou durante a tomada de anticoncepcionais, esse tipo de secreção também é comum.
Causas Patológicas que Requerem Atenção
No entanto, o corrimento marrom pode indicar condições médicas que exigem avaliação profissional. Entre as causas mais frequentes estão a endometriose, a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e infecções sexuais. Além disso, mulheres grávidas podem perceber pequenos sangramentos de implantação, que aparecem como manchas marromadas. Portanto, é essencial distinguir entre sinais normais e anormais para evitar complicações.
1. Gravidez e Sangramento de Implantação
Em até 30% dos casos, o corrimento marrom é sinal de gravidez. Durante a implantação do óvulo fertilizado, ocorre um sangramento leve, conhecido como sangue de implantação. Apesar de normal, ele deve ser monitorado, pois pode ser confundido com menstruação ou aviso de complicações.
2. Alterações Hormonais
Desequilíbrios hormonais, como aqueles relacionados à TPM ou menopausa, frequentemente causam secreções irregulares. Além disso, o uso de anticoncepcionais ou DIUs pode provocar essas emissões, especialmente nos primeiros meses de aplicação.
3. Infecções e Inflamações
Infecções como candidíase, bacteriase ou clamídia alteram a coloração e o odor do corrimento. Caso seja acompanhado de coceira, dor ou odor forte, procure um médico imediatamente.
Quando Consultar um Médico?
Embora o corrimento marrom seja comum, ele pode ser sinal de doenças graves, como câncer de colo uterino ou hiperplasia endometrial. Portanto, se persistir por mais de duas semanas ou surgir após a relações sexuais, não ignore. Realize exames preventivos regularmente e mantenha um acompanhamento ginecológico constante.
Prevenção e Cuidados
Para reduzir riscos, adote hábitos como higiene íntima diária, uso de preservativos e evite produtos irritantes. Além disso, mantenha um estilo de vida equilibrado, com alimentação rica em fibras e prática de exercícios.
