Deficiência de G6PD: Entenda a Doença Genética e Como Gerenciar Seus Sintomas

A deficiência de G6PD é uma doença genética que afeta glóbulos vermelhos. Saiba sobre sintomas, causas e tratamento eficaz para gerenciar a condição.

O que é a deficiência de G6PD?

A deficiência de G6PD é uma condição genética que afeta a produção da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase, responsável por proteger os glóbulos vermelhos contra danos oxidativos. Quando essa enzima está comprometida, os glóbulos vermelhos se rompam facilmente, levando à anemia hemolítica. Essa doença é hereditária, ligada ao cromossomo X, e afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

Sintomas da deficiência de G6PD

Os sintomas variam desde leves até graves, dependendo da gravidade da deficiência. Além disso, alguns indivíduos podem permanecer assintomáticos por anos. Os sinais mais comuns incluem:



  • Járdia (pele e olhos amarelados)
  • Urina escura
  • Fadiga extrema
  • Taxa cardíaca acelerada

Causas e fatores de risco

A deficiência de G6PD ocorre devido a mutações no gene que codifica a enzima, localizado no cromossomo X. Por outro lado, a herança é mais comum em homens, uma vez que estão mais propensos a herdar o gene defeituoso. Fatores como certos medicamentos, infecções e alimentos (como favas) podem desencadear crises hemolíticas.

Diagnóstico e exames

Para identificar a deficiência de G6PD, médicos recomendam testes laboratoriais, como a análise da atividade da enzima no sangue. Além disso, exames genéticos podem confirmar a presença de mutações específicas. É crucial diagnosticar precocemente para evitar complicações.

Tratamento e gerenciamento

Atualmente, não há cura para a deficiência de G6PD, mas o tratamento visa controlar os sintomas e prevenir crises. No entanto, evitar desencadeantes como certos medicamentos e alimentos é fundamental. Em casos graves, transfusões sanguíneas ou terapia intravenosa podem ser necessárias para estabilizar o paciente.



Conclusão

A deficiência de G6PD é uma condição que exige atenção redobrada, especialmente em ambientes onde fatores hemolíticos estão presentes. Portanto, conscientização e acompanhamento médico regular são essenciais para garantir uma vida saudável aos afetados.