Demarcação de Terras: Mobilização Histórica Antes da COP30
Cerca de 200 lideranças indígenas e ativistas realizaram uma marcha até o Ministério da Justiça, exigindo a demarcação urgente de territórios pendentes. Essa ação busca garantir direitos territoriais históricos ameaçados por projetos econômicos sem consulta prévia.
Objetivos do Movimento
O movimento centrou-se em três demandas principais: reconhecimento imediato de terras indígenas, proteção contra invasões e implementação de políticas de preservação ambiental. Além disso, ativistas destacaram que a demarcação de terras é fundamental para combater desmatamento e violência contra comunidades locais.
Desafios Atuais
No entanto, o processo enfrenta obstáculos burocráticos e resistência política. Muitos territórios permanecem em disputa desde os anos 1990, com projetos agropecuários e minerários avançando sem regulamentação. Portanto, a pressão internacional durante a COP30 pode acelerar negociações e aumentar a visibilidade do tema.
Resposta do Governo
Representantes do Ministério da Justiça se comprometeram a revisar processos pendentes, mas críticos apontam que ações concretas ainda são insuficientes. Em resposta, líderes indígenas planejam expandir a mobilização para incluir lobby em fóruns globais, como a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
Conclusão: Terras e Sustentabilidade
A demarcação de terras não é apenas uma questão de justiça social, mas também um pilar para a conservação de ecossistemas vitais. Como apontou um dos ativistas, “sem reconhecimento territorial, não há proteção ambiental”. Em conclusão, a COP30 se tornará um marco decisivo para políticas públicas que equilibrem desenvolvimento e direitos indígenas.
