No cenário mais polêmico do futebol brasileiro, o atacante Dudu, após deixar o Palmeiras em 2023, apresentou uma queixa-crime contra a presidente Leila Pereira. O jogador alega ter sido vítima de injúria e difamação, enquanto a mandatória do clube reagiu à acusação protocolada após trocas de críticas públicas.
O caso tramita na 13ª Vara Criminal paulistana, com data marcada para a audiência do dia 26 de agosto. Importante notar que, em paralelo, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já analisa um processo movido pela União Brasileira de Mulheres em favor da presidente. A denúncia formulada por Leila Pereira foi acatada pela Procuradoria do tribunal desportivo.
Os atritos entre os dois envolveram episódios marcantes: em 2023, Dudu teve sua transferência ao Cruzeiro anunciada e posteriormente cancelada, gerando debates. Ao final do contrato com o Palmeiras, ele rescindiu o víncio, acusando a presidente de ter o tomado por “porta dos fundos”. Em retaliação, o atacante publicou uma mensagem desafiadora em seu Instagram, mencionando expressamente o comentário de Leila.
As acusações cruzadas foram veementes: a presidente criticou Dudu por “fazer história de forma gigante e sincera”, enquanto o jogador ironizou a posição feminina de Leila ao afirmar que “se fosse um homem, ele não teria coragem de fazer isso como nunca houve na história do futebol brasileiro”.
A complexidade do caso se aprofunda com a ação civil pública proposta pela União Brasileira de Mulheres, enquanto Dudu busca judicialmente a proteção contra danos morais. A situação reflete as tensões financeiras e de poder que permeiam a gestão desportiva, além das questões de imagem e reputação que podem determinar a continuidade de carreiras e trajetórias institucionais.