A Crítica de Moraes à Discussão sobre Dosimetria Penal
O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), destacou recentemente uma posição contundente sobre o debate em torno da dosimetria penal, classificando-o como um “flerte contra a democracia”. Sua argumentação reforça a necessidade de evitar políticas que possam comprometer a imparcialidade na aplicação das penas e defender o Estado de Direito.
O Que é a Dosimetria Penal?
A dosimetria penal refere-se ao processo de cálculo e definição da pena a ser aplicada a um réu condenado, considerando fatores como gravidade do crime, antecedentes penais e circunstâncias do caso. Esse mecanismo visa garantir que a sanção seja proporcional e justa, alinhando-se aos princípios constitucionais.
Os Debates em Torno da Aplicação da Penalidade
Além da discussão técnica, há uma controvérsia política sobre como a dosimetria é conduzida. Muitos críticos argumentam que reformas propostas podem levar a arbitrariedades ou influências externas, ameaçando a independência judicial. No entanto, Moraes ressaltou que qualquer mudança deve priorizar a neutralidade e a transparência para evitar distorções.
Imparcialidade como Base do Sistema Judicial
Moraes enfatizou que a imparcialidade é fundamental para a credibilidade do sistema. Portanto, políticas que buscam reduzir ou aumentar penas sem critérios objetivos podem fragilizar a confiança pública nas instituições.
Conclusão: O Papel da Justiça na Proteção da Democracia
Em conclusão, a crítica de Moraes serve como alerta contra políticas pautadas por interesses passageiros. A dosimetria penal deve ser estruturada para proteger a sociedade e não para satisfazer agendas específicas, mantendo-se fiel aos pilares da justiça e da legalidade.
