Enem: Questões Anuladas após Investigação da PF Revela Sérias Violacões de Sigilo
O Ministério da Educação (MEC) tomou medidas drásticas após confirmar a possível quebra de sigilo relacionada ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O órgão acionou a Polícia Federal (PF) para investigar a utilização de questões semelhantes às do Enem em um curso on-line, resultando na anulação de três itens da prova. A ação reforça a gravidade das violações de segurança em processos seletivos nacionais.
Contexto do Vazamento
Investigações preliminares revelaram que um curso preparatório havia divulgado questões idênticas ou muito semelhantes às do Enem antes da aplicação do exame. Além disso, análises técnicas indicaram que o material foi extraído de forma não autorizada, possivelmente por funcionários do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A suspeita de enfraquecimento das medidas de segurança gerou uma resposta imediata por parte do MEC.
Investigação da Polícia Federal
A PF foi acionada para apurar o caso sob alegação de crime de acesso indevido a sistema de informações. No entanto, técnicos do Inep confirmaram que o material foi retirado de bancos de dados protegidos, o que evidencia falhas críticas na proteção de dados. Portanto, o exame continua sob escrutínio, e candidatos têm direito a contestar resultados afetados pelas questões anuladas.
Impacto nas Provas e Candidatos
As três questões anuladas impactaram cerca de 250 mil estudantes que fizeram a prova aplicada em maio. O MEC anunciou que a revisão ocorrerá após conclusão da investigação policial. Em consequência, o gabarito oficial foi ajustado, e novas medidas de autenticação serão implementadas para evitar futuros vazamentos.
Conclusão e Medidas Futuras
Em conclusão, o caso reforça a necessidade de reforçar protocolos de segurança em exames de grande porte. O MEC comprometeu-se a colaborar com a PF para identificar os responsáveis e responsabilizá-los. Candidatos devem monitorar as questões anuladas através do site oficial do Enem e evitar fontes não oficiais para garantir a integridade do processo seletivo.