Maduro denuncia o “império” dos EUA na América Latina
Em discurso na cúpula da Aliança Bolivariana, o presidente venezuelano Nicolás Maduro acusou os EUA de se considerarem “donos do mundo” e de agirem com agressões imperialistas contra a soberania latino‑americana. Além disso, ele destacou que a região enfrenta um conflito entre forças de povos independentes e as forças obscurantistas dos EUA.
Resposta dos EUA: força militar e ameaça de captura
Na semana anterior, o governo dos EUA anunciou que o presidente Donald Trump usaria “toda a força” para conter Maduro, citando narcoterrorismo. Em seguida, três destróiers Aegis foram enviados ao sul do Caribe – USS Gravely, USS Jason Dunham e USS Sampson – para “combatir cartéis de drogas”, como relatou a EUA nas suas próprias declarações. Portanto, a presença militar dos EUA aumentou, com mais de 4.000 militares posicionados na região.
Recompensa crescente por captura de Maduro
Em 2025, os EUA duplicaram a recompensa para US$ 50 milhões, superando o montante pago por informações sobre Osama Bin Laden. Assim, o governo americano mantém Maduro como alvo principal, classificando-o como um dos maiores narcotraficantes do mundo. Por outro lado, o fortalecimento da dívida política entre os EUA e a Venezuela gera tensão constante na região.
Alianças estratégicas de Maduro
Para se blindar, Maduro consolida laços com Rússia, China e Irã, buscando parcerias que garantam apoio econômico e militar. Em conclusão, a Venezuela afirma que defenderá mares, céus e terras diante das ameaças do império em declínio dos EUA. Assim, o cenário latino‑americano permanece em disputa, com forças de povos e forças externas lutando por influência e controle.
Perspectiva regional
Os EUA continuam a usar a diplomacia e a força para expandir sua hegemonia, enquanto países como Venezuela, Cuba e Bolívia se organizam em aliança de guerreiros pela paz. Em consequência, o equilíbrio de poder na América Latina pode mudar, dependendo das respostas de cada bloco.