Evo Morales: Voto Nulo e a Inconstitucionalidade das Eleições na Bolívia

Evo Morales vota nulo na eleição boliviana, denunciando falta de legitimidade. Descubra detalhes da crise política.

Contexto Político e Econômico

Em meio a uma profunda crise econômica, 7,9 milhões de bolivianos se preparam para escolher entre oito candidatos que disputarão a presidência e a renovação do Congresso de 166 membros. Assim, Evo Morales, ex‑presidente e figura dominante da política boliviana, decide participar apenas como eleitor.

O Voto de Evo Morales

Evo Morales vota em Lauca Eñe, um pequeno povoado onde seus apoiadores formam um círculo de proteção. Além disso, ele veste camisa branca e sandálias, mostrando sua postura humilde e direta. No entanto, a ausência de presença policial reforça a sensação de vulnerabilidade do ex‑líder.



Ao entregar sua urna, Evo Morales declara que o voto nulo será a vitória: “Primeira vez na história, se não houver fraude, o voto nulo será o primeiro”. Em seguida, ele enfatiza que a votação comprovará a falta de legitimidade do processo eleitoral.

Desqualificação e Prisão

O Tribunal Constitucional proibiu a reeleição de Evo Morales, anulando sua candidatura ao quarto mandato. Consequentemente, ele enfrenta uma ordem de prisão por suposta exploração de uma menor durante seu mandato, acusação que ele nega categoricamente.

Campanha pelo Voto Nulo

Evo Morales, agora desvinculado do Movimento ao Socialismo (MAS), promulga uma campanha que consagra o voto nulo como forma de protesto. Portanto, ele não busca mais influência política, mas pretende demonstrar a fragilidade do sistema eleitoral.



Desafios dos Candidatos de Direita

Enquanto Evo Morales se posiciona em silêncio, dois candidatos de direita, Samuel Doria Medina e Jorge Quiroga, disputam acirradamente a presidência. Em conclusão, as pesquisas apontam um possível segundo turno entre os dois em 19 de outubro.

Conclusão

Em síntese, Evo Morales utiliza seu voto como instrumento de crítica, denunciando a falta de legitimidade das eleições bolivianas. Seu posicionamento reforça a necessidade de reformas para garantir transparência e justiça no processo democrático.