Em 12 de agosto de 2025, a ex-primeira-dama da Coreia do Sul, Kim Keon Hee, foi detida sob acusações de fraude no mercado financeiro, suborno e tráfico de influência. A prisão marcou um marco histórico, pois tornou Kim a primeira esposa de um presidente ou ex-presidente a ser presa no país.
Sequestro e contexto histórico
Kim Keon Hee, 52 anos, enfrentou um interrogatório intenso na semana anterior ao mandado de prisão. Durante o processo, ela alegou que não tinha importância, mas negou todas as acusações. No entanto, as autoridades mantiveram sua detenção, temendo que ela destruísse provas.
Acusações detalhadas
- Fraude no mercado financeiro: Supostamente manipulou transações para benefício próprio.
- Suborno: Recebeu duas bolsas Chanel avaliadas em US$ 14,5 mil e um colar de diamantes de um grupo religioso.
- Tráfico de influência: Utilizou seu status para favorecer interesses comerciais em troca de benefícios.
- Atuação em cúpula da OTAN: Exibiu um pingente de luxo Van Cleef, avaliado em US$ 43 mil, sem declarar na transparência financeira exigida pela lei.
Além disso, Kim foi mantida em uma cela solitária individual de 6 a 10 metros quadrados, com armário, mesa dobrável, televisão e vaso sanitário. Ela durma em colchão no chão, conforme relatado pela Yonhap.
Impacto político e social
O caso de Kim Keon Hee intensificou a crise política já em curso, já que o ex-presidente Yoon Suk Yeol enfrenta julgamento por tentativa de autogolpe com a lei marcial. Em conclusão, o casal tornou-se o primeiro ex-casal presidencial a estar preso simultaneamente, gerando repercussões globais.
Conclusão
Em síntese, a prisão da ex-primeira-dama da Coreia do Sul demonstra a fortaleza do sistema jurídico do país e a persistência da luta contra a corrupção. Portanto, o caso serve como alerta para que figuras públicas mantenham conduta transparente e responsável.