Falha de Segurança no Chromium: Vulnerabilidade Crítica Atinge Biliões de Usuários do Chrome e Edge

Descubra a falha de segurança no Chromium que pode travar navegadores como Chrome e Edge em segundos. Saiba como a vulnerabilidade funciona e as medidas de proteção emergentes.

Impacto da Vulnerabilidade Crítica no Chromium

Uma falha de segurança no Chromium acaba de revelar-se como uma das maiores ameaças à estabilidade de navegadores globais. Segundo análise de segurança divulgada pelo pesquisador Jose Pino, a vulnerabilidade, apelidada de Brash, pode travar navegadores como Chrome, Edge e Brave em até 60 segundos. A ameaça surge do mecanismo de renderização Blink, amplamente utilizado por aplicativos web modernos.

Como a Falha Funciona?

A falha de segurança no Chromium está ligada à API document.title, que permite alterações dinâmicas em título de páginas. Sem limitação de taxa de atualização, um atacante pode executar milhões de mutações DOM por segundo, causando saturação do principal thread do navegador. Além disso, a falha permite programar gatilhos temporais, permitindo que o ataque seja ativado em horários específicos.



Impacto em Grandes Escalas

O Google Chrome, com cerca de 3 bilhões de usuários ativos, é o principal alvo. No entanto, navegadores como Microsoft Edge, Brave, Vivaldi e até ferramentas como o ChatGPT Atlas também estão expostos. O colapso do sistema não é apenas um travamento passageiro: o excesso de processamento sobrecarrega o dispositivo, afetando o desempenho geral do usuário.

Respostas das Empresas e Medidas Preventivas

Falando à mídia especializada, Jose Pino enfatizou a gravidade do problema: “A solução varia conforme as customizações implementadas por cada desenvolvedor. Sem ajustes específicos, a vulnerabilidade permanecerá ativa”. Enquanto isso, o Google confirmou que investiga a falha, enquanto o Brave anunciou que aplicará correções assim que o Chromium fornecer patches.

Navegadores Seguros Fora do Escopo

Testes preliminares indicam que navegadores como Mozilla Firefox e Safari da Apple estão imunes à falha. Isso se deve à implementação distinta dessas ferramentas, que não utilizam o mecanismo Blink.



Recomendações para Usuários

Até que correções sejam disponibilizadas, usuários devem evitar acessar sites suspeitos e manter atualizações automáticas de navegadores ativadas. Paralelamente, empresas dependentes do Chromium devem colaborar com desenvolvedores para desativar modificações excessivas na API document.title.