O governo de Goiás confirmou a circulação do vírus da febre amarela em território estadual. A Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou informações atualizadas sobre o monitoramento da doença e destacou que já está atuando em conjunto com os municípios para conter possíveis surtos.
O que é febre amarela?
A febre amarela é uma doença viral aguda, transmitida por mosquitos, especialmente da espécie Haemagogus e Sabethes em áreas silvestres. Além disso, pode ser transmitida pelo Aedes aegypti em ambientes urbanos, embora esse tipo de transmissão esteja erradicada no Brasil desde a década de 1940.
Sintomas da doença
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem febre alta, calafrios, dor de cabeça, dores musculares, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, a doença pode evoluir para icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), hemorragias e insuficiência de órgãos. Portanto, o diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações.
Medidas preventivas recomendadas
A principal forma de prevenção é a vacinação. A vacina contra a febre amarela é altamente eficaz e confere imunidade duradoura. Além disso, a SES-GO orienta a população a adotar medidas de proteção contra a picada de mosquitos:
- Usar roupas de mangas compridas e calças;
- Aplicar repelente regularmente;
- Evitar permanecer em áreas de mata durante o dia;
- Manter quintais limpos e sem acúmulo de água.
Ações do governo estadual
Diante da confirmação da circulação do vírus, o Estado intensificou as ações de vigilância epidemiológica. A SES-GO está em constante comunicação com os municípios para garantir resposta rápida a novos casos. Além disso, campanhas de vacinação estão sendo reforçadas em áreas de risco.
É importante ressaltar que a febre amarela silvestre é comum em regiões florestais, especialmente no período chuvoso. Portanto, a conscientização e a prevenção são fundamentais para evitar a expansão da doença.
Em conclusão, a confirmação da circulação do vírus da febre amarela em Goiás exige atenção redobrada da população. Vacinação em dia, medidas de proteção contra mosquitos e acompanhamento das autoridades sanitárias são os principais caminhos para manter a saúde pública em dia.