Garotinho: Solicita Reforço de Escolta Após Alegações Contra o CV do Rio
A CPI do Crime Organizado ouviu Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro e ex-secretário de Segurança Pública, nesta terça-feira (16/12). Durante o depoimento, ele afirmou ter “preendido todo o CV” e, em seguida, solicitou reforço imediato de proteção pessoal. A declaração chama atenção por sua intensidade e pelas implicações políticas e jurídicas que envolvem o poderoso grupo criminoso do Rio.
Ações de Garotinho e Contexto Criminoso
Em seu testemunho, Garotinho ressaltou sua trajetória na segurança pública, destacando operações que, segundo ele, debilitaram a atuação do Comando Vermelho (CV). Além disso, ele mencionou esforços para desmantelar redes de corrupção ligadas a agentes do Estado. No entanto, no entanto, ele não apresentou evidências concretas para comprovar as alegações, o que gerou críticas de parlamentares que integram a CPI.
Reforço de Escolta e Riscos à Segurança
Diante das ameaças supostas, Garotinho requisitou aumento de efetivo à sua escolta particular. Segundo informações obtidas por este veículo, o ex-político relatou receio de represálias após mencionar nomes de integrantes do CV que, segundo ele, ainda mantêm influência no sistema prisional. Portanto, a decisão de reforçar a segurança pessoal segue um protocolo comum para quem se envolve em investigações sensíveis.
Impacto das Alegações na CPI
A declaração de Garotinho amplia o debate sobre a eficácia das políticas de segurança no Rio desde a década de 1990. Enquanto alguns parlamentares valorizam suas contribuições históricas, outros questionam se as ações foram suficientes para erradicar o crime organizado. Em conclusão, o depoimento reforça a necessidade de apurar com rigor a relação entre políticos, agentes públicos e grupos criminosos.
