Prejuízo Médio com Golpes Digitais Sob e Profissionalização do Crime
A terceira edição da pesquisa Golpes com Pix, realizada pela Silverguard, revelou que o prejuízo médio com golpes digitais subiu 21% em 2025 em comparação ao ano anterior. A análise, baseada em dados do Banco Central e em 12.197 denúncias registradas na Central SOS Golpe, destaca uma crescente sofisticação na execução desses crimes.
Modus Operandi e Mudanças Críticas
Além do aumento nos valores perdidos, a pesquisa identificou uma mudança estratégica nos golpes digitais: 65% dos casos migraram para contas jurídicas, evidenciando a profissionalização do crime digital. Esse movimento busca legitimidade através de empresas fictícias, dificultando a identificação de fraudes.
Impactos Financeiros e Demográficos
Segundo a análise, o prejuízo acumulado em 2025 ultrapassou R$ 100 bilhões, concentrando-se em engenharia social, fraudes com cartões e invasões a contas-correntes. Notavelmente, pessoas com 60 anos ou mais representam 50% das vítimas, perdendo em média R$ 3.370 por golpe, valor cinco vezes superior ao de jovens de 18 a 29 anos.
Plataformas e Tecnologias Utilizadas
A maioria dos golpes inicia em redes sociais da Meta, como WhatsApp, Instagram e Facebook, responsáveis por 65% dos casos. Marcia Netto, CEO da Silverguard, alerta que a inteligência artificial está agravando o problema, com deepfakes tornando as frações mais convincentes.
- Compras em lojas inexistentes
- Oportunidades de emprego falsas
- Promessas de investimentos fraudulentos
Conclusão e Ações para Reduzir Riscos
Em conclusão, o cenário de golpes digitais exige atenção imediata. A combinação de técnicas sofisticadas e plataformas digitais amplia a vulnerabilidade. Autoridades e usuários devem adotar medidaspreventivas, como verificação rigorosa de transações e educação em segurança cibernética.
