Quem aprovou o acordo?
O Hamas aceitou a proposta de cessar-fogo apresentada pelos mediadores do Egito e do Catar nesta segunda-feira (18). A decisão foi confirmada pela agência de notícias Reuters e representa um passo decisivo para o fim de quase dois anos de conflito.
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A proposta prevê a suspensão das operações militares na Faixa de Gaza por 60 dias e a libertação de metade dos reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos. Além disso, o acordo busca abrir caminho para um pacto abrangente que encerre a guerra.
Reação Internacional
No entanto, Israel ainda não se pronunciou sobre o tema, o que mantém a situação em suspense. Em conclusão, a comunidade internacional observou a decisão com cautela, aguardando a resposta do Estado de Israel.
Contexto da ofensiva israelense
O Exército israelense havia aprovado um plano de nova ofensiva na Faixa de Gaza, que incluiu a tomada da Cidade de Gaza. Porém, o comandante do Estado-Maior, Tenente-General Eyal Zamir, afirmou que cumprirá ordens do governo, embora se mostrasse contra a expansão da ofensiva.
Impacto humanitário
Especialistas alertam para o risco de fome no território, onde Israel restringiu a entrada de ajuda humanitária. Além disso, a morte de seis jornalistas em Gaza provocou condenação da ONU e de governos ao redor do mundo.
O que veio antes?
O ataque do Hamas em outubro de 2023 desencadeou a guerra, resultando na morte de 1.219 pessoas. A ofensiva israelense, por sua vez, matou mais de 61.500 palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Perspectivas Futuras
As negociações continuam em andamento, e a trégua de 60 dias pode servir como base para um acordo permanente. Portanto, a comunidade internacional permanece vigilante, pronta para apoiar qualquer iniciativa que leve a uma paz duradoura.
