Herpes zóster: sintomas, causas, tratamento e prevenção eficazes

Descubra o herpes zóster: sintomas, causas e tratamento. Saiba como identificar e prevenir a doença. Consulte um médico imediatamente.

Herpes zóster: entenda a doença, sintomas e estratégias de tratamento

O herpes zóster, também conhecido como cobra, é uma condição infecciosa causada pela reativação do vírus varicela-zoster, o mesmo agente etiológico da catapora. Apesar de não ser uma doença diretamente transmissível, seu surgimento está ligado a fatores imunológicos e demográficos específicos. Este artigo esclarece aspectos essenciais sobre a doença, incluindo sintomas, causas, fatores de risco e opções terapêuticas.

Principais sintomas do herpes zóster

Os sinais iniciais costumam incluir formigamento, ardência e dor intensa em uma faixa da pele, chamada dermatoma. Além disso, surgem lesões cutâneas que evoluem para bolhas transparentes, localizadas tipicamente no tórax, abdomen ou rosto. É comum que a dor anteceda a erupção por dias, dificultando o diagnóstico precoce. Em casos avançados, podem ocorrer complicações como infecções secundárias ou neuralgia pós-herpética, persistindo semanas após a resolução das bolhas.



Causas e fatores de risco

O herpes zóster se desenvolve quando o vírus varicela-zoster, previamente contratado na infância, reativa-se devido a condições que debilitam o sistema imunológico. Entre as causas mais comuns estão:

  • Estatuto etário avançado (acima de 50 anos)
  • Estresse crônico ou traumas psicológicos
  • Doenças autoimunes ou transtornos hematológicos
  • Uso prolongado de corticosteroides ou quimioterapia

No entanto, é importante ressaltar que até mesmo indivíduos saudáveis podem ser afetados, especialmente em períodos de exaustão física ou exposição a infecções coincidentes.

Diagnóstico e abordagens terapêuticas

Diagnosticar o herpes zóster envolve avaliação clínica devido à apresentação visual típica das lesões. Portanto, profissionais de saúde podem solicitar exames laboratoriais para confirmar a presença do vírus. O tratamento visa aliviar sintomas e acelerar a recuperação, especialmente se iniciado nas primeiras 72 horas:



  1. Antivirais como aciclovir ou valaciclovir
  2. Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios
  3. Compresas frias para reduzir coceira e inchaço
  4. Banhos com aveia coloidal em casos de irritação intensa

Em conclusão, acompanhamento médico é essencial para evitar sequelas, especialmente em pacientes imunossuprimidos.

Estratégias de prevenção

A vacinação é a principal medida preventiva recomendada para adultos acima de 50 anos. Além disso, manter hábitos saudáveis como alimentação equilibrada e gestão do estresse reduz significativamente o risco de reativação viral. Evite contato com lesões ativas de outros pacientes, pois o contato direto com fluidos das bolhas pode transmitir o vírus a indivíduos não imunizados.