Highline: Entenda os Riscos e a Tragédia com Turista na Chapada

Entenda os riscos do highline após a morte de turista na Chapada. A vítima não estava presa ao equipamento de segurança. Saiba como prevenir acidentes nesse esporte radical.

Um trágico acidente envolvendo um turista na Chapada deixou o país em choque e trouxe à tona uma discussão urgente sobre os riscos associados ao highline. Gustavo Guimarães, de 28 anos, perdeu a vida durante uma atividade na região, e, segundo a Associação de Esportes de Aventura do Centro-Oeste, ele não estava preso ao highline no momento do acidente.

O que é o highline e por que atrai tantos aventureiros?

O highline é uma prática extrema do slackline realizada em grandes altitudes, geralmente entre montanhas ou penhascos. Além de exigir equilíbrio e foco, o esporte demanda equipamentos de segurança rigorosos e experiência técnica. Portanto, qualquer descuido pode levar a consequências fatais.



Além disso, a adrenalina e a busca por registros fotográficos em locais deslumbrantes têm atraído praticantes inexperientes. No entanto, a ausência de supervisão técnica e o uso incorreto do equipamento aumentam exponencialmente os riscos envolvidos.

A tragédia com Gustavo Guimarães

Gustavo Guimarães, turista de São Paulo, visitava a Chapada para registrar imagens de natureza. Contudo, durante uma tentativa de caminhar sobre um highline improvisado, perdeu o equilíbrio e caiu de uma altura considerável. A associação responsável pelo local confirmou que ele não usava o sistema de segurança, o que torna o acidente ainda mais devastador.

Em resposta ao ocorrido, a entidade lançou uma campanha de arrecadação para auxiliar a família do jovem. Além disso, reforçou a importância de regulamentar o acesso a áreas onde o highline é praticado e de fiscalizar o uso de equipamentos obrigatórios.



Como prevenir acidentes com highline?

Para garantir a segurança dos praticantes, especialistas recomendam:

  • Utilizar sempre o sistema de ancoragem e cinto de segurança;
  • Realizar o highline apenas com supervisão técnica;
  • Evitar estruturas improvisadas;
  • Participar de treinamentos oficiais antes da prática.

Em conclusão, o highline pode ser uma experiência transformadora, mas exige responsabilidade extrema. A tragédia de Gustavo serve como alerta para todos os aventureiros: segurança deve ser a prioridade absoluta.