O número de imigrantes presos nas prisões do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) ultrapassou 60 mil, estabelecendo um novo recorde nos Estados Unidos. Esta cifra surpreendente reflete a intensificação das operações de detenção ordenada pelo governo de Donald Trump, que visa reduzir a imigração ilegal.
Como o ICE aumentou sua capacidade de detenção
Em 2003, o ICE manteve apenas 7 mil imigrantes presos simultaneamente. No entanto, a partir de 2020, a agência expandiu sua infraestrutura, permitindo que detenha mais de 60 mil pessoas em 2025. Esse crescimento rápido demonstra a prioridade dada à aplicação da lei migratória.
Impacto da política de Trump sobre as prisões
Desde sua reeleição em janeiro, Trump implementou uma agenda anti‑imigração agressiva. Ele estabeleceu uma meta de 300 imigrantes presos por dia, uma cifra que muitos especialistas consideram alta. Embora a meta ainda não seja totalmente cumprida, a frequência das batidas migratórias aumentou em todo o país.
- Em cidades‑santuário, as autoridades aumentaram as batidas, o que resultou em mais detenções.
- O chefe da fronteira, Tom Homan, repetiu que o crime de estar nos EUA sem visto justifica a prisão.
- Desde sexta-feira, mais de 1.100 imigrantes presos foram detidos, com uma média diária de 380.
Além disso, o ICE agora pode prender qualquer imigrante preso ilegal, mesmo que não tenha cometido crimes. Assim, a política visa impedir a entrada e permanência de imigrantes sem documentação legal.
No entanto, a expansão das detenções gera críticas. Especialistas apontam que a detenção de imigrantes que não cometem crimes viola direitos humanos e pode criar instabilidade social.
Conclusão
Em conclusão, o recorde de 60 mil imigrantes presos reflete uma mudança drástica na estratégia de imigração dos EUA. Enquanto o governo continua a perseguir a redução da imigração ilegal, é essencial equilibrar a aplicação da lei com os direitos humanos e a justiça social.