UE reforça a necessidade de respeitar a integridade territorial da Ucrânia
A União Europeia, em comunicado conjunto assinado por 26 dos 27 Estados-membros, reafirmou que a integridade territorial da Ucrânia deve ser respeitada em qualquer negociação de paz. Além disso, a UE exige que Kiev esteja incluída nas discussões que visam encerrar o conflito com a Rússia.
Contexto da declaração
O alerta surgiu após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que Kiev e Moscou teriam que “trocar territórios” para terminar a guerra. Portanto, a UE respondeu com firmeza, denunciando a proposta como inaceitável.
Reação de Zelensky e a postura da Ucrânia
Volodymyr Zelensky alertou que a Rússia prepara novos ataques, mesmo sem detalhes. Ele acusou Putin de enganar Trump e de não estar disposto a cessar hostilidades. No entanto, a Ucrânia mantém a posição de que a única solução é a retirada completa das forças russas.
Pontos de divergência nas exigências
São claras as diferenças entre os pedidos de cada lado:
- Rússia: reconhecimento da soberania sobre a Crimeia e outras regiões, suspensão de apoio ocidental
- Ucrânia: retirada de tropas russas, restauração das fronteiras de 2014, reparação de danos e garantia de segurança internacional
Impacto nas negociações futuras
Trump e Putin marcaram encontro no Alasca para discutir a guerra, mas a UE permanece vigilante. Consequentemente, a integridade territorial da Ucrânia continua sendo o pilar central das exigências europeias.
Conclusão
Enquanto o mundo observa, a UE mantém sua posição: qualquer acordo que comprometa a integridade territorial da Ucrânia será inaceitável. Assim, a comunidade internacional deverá continuar pressionando por uma solução que respeite a soberania ucraniana.