Intervenção federal em Washington
O presidente Donald Trump anunciou a intervenção federal em Washington, citando o caso de um ex‑funcionário público de 19 anos, apelidado de “Big Balls”, que teria sido agredido durante tentativa de assalto. Esta decisão visa restaurar a ordem e reduzir a criminalidade na capital.
Contexto e justificativa
Trump argumenta que a violência na cidade está fora de controle e que, portanto, é necessário enviar cerca de 800 tropas da Guarda Nacional. Além disso, ele pretende supervisionar a polícia local para garantir que as leis sejam cumpridas.
Embora a taxa de homicídios em Washington seja superior a de algumas regiões do mundo, dados recentes mostram que a criminalidade geral está em queda, com redução de 26% em crimes violentos entre 2023 e 2024. No entanto, o presidente permanece firme em sua posição, alegando que medidas drásticas são essenciais.
Reação das autoridades locais
A prefeita Muriel Bowser descreveu a manobra como alarmante e sem precedentes, enquanto o procurador-geral Brian Schwalb classificou-a de “sem precedentes, desnecessária e ilegal”. A cidade, que já viu uma diminuição significativa na criminalidade, nega a emergência declarada.
Operação e impacto esperado
O plano inclui a evacuação de pessoas em situação de rua, com promessas de abrigamento longe da capital. A intervenção terá duração inicial de 30 dias, conforme relatado pelo New York Times. Se bem-sucedida, Trump pretende usar o mesmo modelo em outras cidades.
Conclusão
Em síntese, a intervenção federal em Washington reflete a postura autoritária de Trump em questões de segurança pública. Enquanto alguns defendem a necessidade de medidas fortes, outros questionam a eficácia e a legalidade dessa ação. O desfecho dependerá da resposta da comunidade e dos resultados concretos em termos de redução de crime.
- Guarda Nacional enviada: 800 soldados.
- Período de intervenção: 30 dias.
- Objetivo: reduzir violência e expulsar sem‑teto.
- Reação local: crítica e contestação.
- Expectativas: maior segurança e ordem.