O iPhone Air enfrenta críticas após registrar pior desvalorização desde 2022
Dados da SellCell revelam que o iPhone Air perdeu até 47,7% do valor de revenda em apenas dez semanas. A análise comparativa com outros modelos da linha iPhone 17 confirma uma queda significativa em comparação com os aparelhos principais.
Comparativo de desvalorização entre modelos
- iPhone Air: 44,3% de depreciação média (entre 40,3% e 47,7%, dependendo da capacidade)
- iPhone 17: 34,6% de queda média
- iPhone 15: 31,9% (melhor desempenho desde 2022)
Além disso, o iPhone 17 Pro Max de 256 GB se destaca com apenas 26,1% de depreciação, enquanto versões de 512 GB permanecem abaixo de 30,3%.
Razões para a desvalorização acelerada
Vendas fracas desde o lançamento são apontadas como principal fator. Especialistas como o The Elec destacam demanda morna e redução na produção prevista. Além disso, incertezas sobre durabilidade e custos de reparo — especialmente por conta do design ultrafino — prejudicam a confiança no mercado secundário.
Em contraste, a bateria do iPhone Air, apesar do corpo fino, superou o Galaxy S25 Ultra em testes de autonomia. No entanto, esse diferencial não compensou as preocupações estruturais.
Tendências de mercado e projeções
A SellCell observa que a depreciação do iPhone Air persiste mesmo após dez semanas, diferentemente da linha principal, que se estabilizou. Isso sugere problemas de aceitação duradoura, enquanto modelos como o iPhone 15 e 16 seguem padrões históricos de retenção de valor.
Portanto, analistas preveem que a tendência de desvalorização se mantenha, refletindo escolhas estratégicas questionáveis da Apple.
