Israelenses Reagem Fortemente: Netanyahu e Trump Discutem Nova Ofensiva em Gaza

Israelenses manifestam-se contra nova ofensiva de Israel em Gaza. Netanyahu e Trump discutem plano para assumir controle total da região, justificando com a recusa do Hamas em negociar a paz.

Israelenses Reagem Fortemente: Netanyahu e Trump Discutem Nova Ofensiva em Gaza

Em meio a crescentes preocupações internacionais e domésticas, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, realizou uma conversa crucial por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O objetivo central da discussão foi alinhar estratégias sobre a escalada militar que Israel planeja impulsionar na Faixa de Gaza, visando eliminar os últimos bastiões do Hamas e garantir a libertação dos prisioneiros de guerra.

O Plano de Israel para Gaza

De acordo com o gabinete de Netanyahu, ambos os líderes concordaram que a próxima fase da operação militar deve ser intensa. O plano envolve o controle total da Cidade de Gaza, considerada um dos últimos redutos do grupo extremista Hamas. Segundo Netanyahu, a ideia não é uma ocupação permanente, mas sim a transferência do controle para um governo civil não alinhado com o Hamas ou a Autoridade Palestina.



O governo israelense justificou a retomada da ofensiva ao afirmar que o Hamas recusou os termos de um cessar-fogo proposto anteriormente. Durante uma entrevista coletiva, Netanyahu declarou que a operação será implementada ‘muito em breve’, destacando a urgência de pôr fim ao conflito e salvar os prisioneiros de guerra.

Reação dos Israelenses

No sábado, centenas de milhares de Israelenses tomaram as ruas de Tel Aviv em um protesto massivo. Os manifestantes gritavam por paz e pela libertação dos prisioneiros, demonstrando clara insatisfação com o novo plano de guerra. Pesquisas de opinião pública indicam que a maioria dos cidadãos apóia a conclusão rápida do conflito prioritariamente para garantir a soltura dos prisioneiros de guerra.

No entanto, pesquisas mostram que a maioria dos Israelenses é favorável ao término imediato da guerra para garantir a soltura dos prisioneiros de guerra. O governo de Israel mantém que cerca de 20 dos aproximadamente 50 prisioneiros ainda prisioneiros estão vivos e precisam ser resgatados urgentemente.



Disputa Interna no Governo

O projeto de ofensiva também causou divisões significativas dentro do governo israelense. O comandante-chefe das Forças Armadas, Eyal Zamir, expressou publicamente sua oposição ao plano, gerando um conflito direto com Netanyahu. A discórdia agravou-se quando o filho do primeiro-ministro acusou o general de tentar incitar um motim. Em resposta, o ministro da Defesa, Israel Katz, reforçou que o Exército ‘cumprirá’ as ordens do governo, independentemente das preocupações de seus chefes.

No entanto, muitos altos funcionários militares consideram a operação arriscada, temendo pelo bem-estar dos prisioneiros de guerra e das próprias tropas israelenses, que já se encontram exauridas após meses de conflito intensivo.

Crise Humanitária

Diante da grave crise humanitária na região, com a ONU alertando sobre o pior nível de fome verificado, Netanyahu afirmou que Israel ‘gostaria’ de facilitar a entrada de ajuda, mas reiterou que jornalistas estrangeiros precisarão de autorização prévia das Forças de Defesa de Israel (IDF) para acesso à área. Esse posicionamento cria obstáculos adicionais para a distribuição de assistência a uma população já esgotada.

Reação Internacional

A comunidade internacional reagiu com veemência contra a escalada militar. Cinco membros do Conselho de Segurança da ONU (Reino Unido, França, Eslovênia, Dinamarca e Grécia) condenaram publicamente a decisão e convocaram uma reunião de emergência. Durante os debates, um subsecretário-geral da ONU destacou o risco de ‘nova calamidade’ resultante da operação.

Países como Alemanha e Reino Unido expressaram preocupações sérias. A Alemanha suspendeu as exportações de equipamentos militares para Israel, enquanto o Reino Unido qualificou a decisão de ‘errada’. O chefe de Direitos Humanos da ONU enfatizou a necessidade de ‘imediatamente interromper’ a operação.

Mapa da Ocupação de Gaza

Atualmente, Israel controla quase todo o território de Gaza, mas a nova fase do conflito busca consolidar o domínio total sobre a faixa costeira. O entendimento do contexto geográfico é essencial para compreensão das implicações estratégicas. [Incluir mapa detalhado aqui, mas isso seria substituído por texto no formato JSON]

Em suma, o governo israelense está empenhado em avançar com sua estratégia de guerra, apesar das significativas resistências domésticas e internacionais. A implementação do plano de Netanyahu representa um ponto crucial na escalada do conflito, com possíveis consequências amplas para a região e para a política internacional.