Jards Macalé: A Vida e a Música de um Gênio da MPB

Jards Macalé: gênio da MPB, compositor e cantor que revolucionou a música brasileira. Sua parceria com Gal Costa e legado permanecem vibrantes.

Jards Macalé: Um Legado na Música Brasileira

Jards Macalé faleceu nesta segunda-feira (17/11), deixando um vazio na cena musical brasileira. Seu nome está eternamente ligado à MPB (Música Popular Brasileira), tendo se destacado como compositor, cantor e intérprete. Suas parcerias marcantes, especialmente com Gal Costa, redefiniram a estética da música nacional nos anos 1970.

A Jornada Artística de Jards Macalé

Iniciou sua carreira nos anos 1960, integrando-se ao movimento de contracultura no Rio de Janeiro. Sua abordagem experimental combinava poesia lírica com influências do jazz e da bossa nova. Além disso, sua atuação como produtor musical ampliou o repertório de artistas consagrados.



A Parceria com Gal Costa

A colaboração entre Jards Macalé e Gal Costa nasceu no projeto “Domingo” (1973), álbum que incluiu faixas icônicas como “Canto de Ossanha”. Suas composições, repletas de letras metafóricas, permitiram que Gal Costa explorasse nuances vocais inéditas. No entanto, a relação profissional se intensificou em projetos posteriores, consolidando ambos como símbolos da criatividade brasileira.

Contribuições para a MPB

Jards Macalé não se limitou à interpretação. Seus trabalhos como autor introduziram um tom surrealista na música popular. Portanto, canções como “Pintura Não Fala” e “A Noite do Lobo” tornaram-se referências estéticas. Sua influência transcende gerações, impactando artistas contemporâneos que buscam ousadia na criação.

O Legado de um Pioneiro

A morte de Jards Macalé relembra a importância de sua obra. Seu estilo inovador desafiou convenções, promovendo um diálogo entre arte e experimentação. Ao longo de décadas, mantive a produção constante, garantindo que seu nome permaneça associado à excelência criativa.



Em conclusão, a trajetória de Jards Macalé exemplifica como a ousadia e a busca pelo inédito podem transformar a música. Seu legado vivo ecoa nas vozes de novos compositores e na memória coletiva dos fãs de MPB.