Lavrov criticou de forma contundente a possibilidade de um encontro entre os presidentes russos e ucranianos, revelando sua preocupação com a legitimidade do acordo. Lavrov afirmou que Zelensky não possui autoridade para assinar qualquer pacto, exigindo que problemas pré-existentes sejam resolvidos antes de uma reunião cara a cara.
Contexto das negociações
Em conversa recente, Lavrov questionou a validade do decreto de 2022 que impede Zelensky de negociar diretamente com Putin. Lavrov ressaltou que a legitimidade do representante ucraniano deve ser esclarecida antes de qualquer assinatura.
Crítica à União Europeia
Além disso, Lavrov acusou os líderes da União Europeia de “tentar sabotar o progresso feito no Alasca”, referência ao encontro entre Putin e Trump. No entanto, ele considerou inviável o envio de tropas europeias à Ucrânia, visto que tal ação contraria os interesses russos. Lavrov manteve que a proposta de paz exigiria a aceitação da anexação da Crimeia, o que Moscou descreve como inaceitável.
Repercussões diplomáticas
Em conclusão, o discurso de Lavrov sinaliza um esfriamento nas negociações de paz, ao mesmo tempo que deixa claro que qualquer encontro será acompanhado de medidas concretas. Lavrov enfatizou que a Rússia não aceitará compromissos vazios, exigindo garantias sólidas de cessar-fogo.
Os líderes europeus, como Macron, Merz e von der Leyen, pressionaram por garantias de que a Rússia não retomaria agressões, reforçando a segurança da Ucrânia como vital para toda a Europa.
O cenário diplomático permanece tenso, enquanto Lavrov mantém sua posição firme.