Lei Felca: Paraíba sanciona norma contra a adultização de crianças nas redes sociais

A Lei Felca foi sancionada na Paraíba para combater a adultização de crianças em conteúdos digitais. Entenda seus impactos e regulamentações.

A Lei Felca foi oficialmente sancionada no estado da Paraíba, marcando um passo importante no combate à adultização de crianças nas redes sociais. A medida surge como resposta direta à repercussão negativa causada por um vídeo publicado pelo influenciador digital Felca, em que incluía uma criança em situações inadequadas para sua faixa etária.

O que é a Lei Felca?

A Lei Felca estabelece restrições claras sobre a exposição de menores de idade em conteúdos que promovam ou simulem comportamentos próprios da vida adulta. Portanto, o objetivo é proteger crianças e adolescentes dos riscos psicológicos e sociais decorrentes da hiperexposição digital.



Contexto e motivação da lei

O caso que motivou a criação da norma gerou indignação generalizada nas redes sociais. Além disso, especialistas alertaram sobre os impactos negativos da exposição precoce a conteúdos inadequados. Portanto, a Assembleia Legislativa da Paraíba moveu-se rapidamente para regulamentar essa prática.

Principais pontos da Lei Felca

  • Proibição da participação de menores em conteúdos sensuais ou de cunho adulto;
  • Obrigatoriedade de consentimento dos pais ou responsáveis em qualquer publicação que envolva crianças;
  • Punições para criadores de conteúdo que descumprirem a lei;
  • Incentivo à denúncia de conteúdos inadequados por parte da sociedade.

No entanto, a Lei Felca não se limita apenas à punição. Ela também visa educar influenciadores e pais sobre os limites éticos e legais da exposição infantil. Assim, busca-se criar um ambiente digital mais seguro e responsável para os jovens.

Impacto nas redes sociais

Com a entrada em vigor da Lei Felca, esperam-se mudanças significativas no comportamento de produtores de conteúdo na Paraíba. Influenciadores passam a ter responsabilidades legais maiores, o que pode reduzir casos de exploração disfarçada de crianças. Em conclusão, a norma representa um marco legal na proteção da infância no ambiente digital.