A Magalu Cloud Investe no Futuro da Vibe Coding com Aquisição da Movestax
A Magalu Cloud anunciou nesta sexta-feira (12) um marco estratégico durante o Cloud Futures 2025, ao adquirir a Movestax, plataforma especializada em acelerar o desenvolvimento de software por meio de inteligência artificial (IA). A transação, ainda sem valor divulgado, reforça o compromisso da empresa com inovação tecnológica, integrando soluções de vibe coding ao seu portfólio.
Expansão no Mercado de IA Generativa
A ferramenta adquirida, batizada de Code Stacks, permite a criação automática de aplicações a partir de comandos em linguagem natural. Segundo André Fatala, vice-presidente de tecnologia da Magalu, a estratégia busca reduzir a fricção entre ideias e infraestrutura: “Você pode pedir: ‘Faça uma aplicação que gerencie uma pizzaria’, e a plataforma escreve o código e implanta tudo na nuvem em minutos”.
Vibe coding não é apenas uma tendência, mas uma revolução que democratiza o desenvolvimento. Empresas sem equipes técnicas complexas podem agora prototipar soluções rápidas, enquanto departamentos de negócio priorizam eficiência. Além disso, a tecnologia da Movestax fortalecerá a oferta de soluções serverless e automação de fluxos na Magalu Cloud.
Números e Expansão Internacional
A aquisição trouxe um componente internacional à operação, já que a Movestax conta com 800 clientes em 65 países. Paralelamente, a nuvem brasileira ultrapassou 1.000 clientes corporativos e migrou mais de 50% de suas operações críticas para a plataforma própria.
Para 2026, a expectativa é duplicar a base de clientes externos, impulsionada por certificações como ISO 27001 e SOC Tipo 2, garantindo segurança e confiança para grandes empresas.
Parceria com a Globo Amplia Ecossistema de Nuvem
Além da aquisição, a Magalu Cloud formalizou uma parceria com a Globo Technologies, integrando a rede de distribuição de conteúdo (CDN) da emissora. A colaboração visa otimizar latência e reduzir custos, oferecendo uma solução multicloud estratégica.
“A CDN permite entregar experiências imersivas aos usuários finais. Sem isso, até o conteúdo mais rico sofreria com atrasos” destacou Wanderley Baccalá, diretor da Globo.
