O programa Mais Médicos enfrentou repercussões internacionais quando a administração dos Estados Unidos revogou vistos de brasileiros envolvidos na iniciativa. Em 2025, o Departamento de Estado americano, liderado pelo Secretário Marco Rubio, tomou medidas decisivas contra autoridades e ex-funcionários que colaboraram com a cooperação médico‑cuba‑brasileira.
Contexto das Sanções
Além disso, as sanções fazem parte de uma estratégia mais ampla de pressão sobre Cuba e o Brasil. Em seguida, o governo Trump buscou punir o regime cubano, acusando-o de explorar profissionais de saúde. Portanto, o revogamento de vistos tornou-se uma ferramenta de diplomacia coercitiva.
Reação do Brasil
Entretanto, o Ministério da Saúde do Brasil não permaneceu em silêncio. Por conta da revogação, o secretário do órgão, Mozart Júlio Tabosa Sales, e o ex-funcionário Alberto Kleiman foram afetados. Assim, o país iniciou negociações para mitigar os impactos das sanções.
Impacto no Programa
Em conclusão, o Mais Médicos enfrentará desafios logísticos e financeiros. Enquanto os médicos cubanos continuarem a prestar serviços em áreas críticas, a falta de vistos pode atrasar a transferência de profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, o Brasil pode buscar alternativas de cooperação internacional para suprir a demanda por especialistas.
Perspectiva Internacional
- O portal Politico destacou que as sanções visam punir o Brasil por sua relação com Cuba.
- A Newsweek apontou que o programa foi considerado um “golpe diplomático inconcebível” pelo Departamento de Estado.
- O Miami Herald classificou as missões médicas cubanas como trabalho forçado, reforçando a justificativa das sanções.
- O Al Jazeera lembrou a disputa diplomática envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
- A Reuters criticou a postura dos EUA, descrevendo as sanções como uma desculpa para proteger ganhos em moeda estrangeira.
Conclusão
Portanto, as sanções dos EUA contra o Mais Médicos ilustram a complexa interação entre política internacional e saúde pública. Em seguida, o Brasil precisará adaptar-se a um cenário de restrições de vistos, buscando soluções que garantam a continuidade dos serviços de saúde essenciais.