Introdução à Meta Fiscal e o Papel do TCU
O Tribunal de Contas da União (TCU) reforçou sua posição sobre a importância de adotar uma abordagem rigorosa para a meta fiscal. Além de fiscalizar o cumprimento da lei, o órgão orienta que o governo priorize o centro da meta em vez de se contentar com resultados dentro da banda de tolerância estipulada. Essa postura busca evitar riscos futuros à estabilidade econômica.
Como Funciona a Meta Fiscal?
A meta fiscal é uma meta anual estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que define o resultado primário da União. A lei prevê uma banda de tolerância de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) para aferir o cumprimento. No entanto, o TCU alerta que essa margem não deve ser vista como um limite flexível, mas sim como um aviso de alerta.
Riscos de Focar Apenas na Banda de Tolerância
No entanto, quando o governo busca apenas cumprir a meta dentro da banda permitida, assume riscos indesejáveis. Por exemplo, resultados marginais podem mascarar desequilíbrios fiscais subjacentes, como dívidas crescentes ou superávits insuficientes para garantir a sustentabilidade orçamentária.
Por Que o Centro da Meta é Essencial?
Portanto, concentrar esforços no centro da meta fiscal reduz incertezas e fortalece a confiança dos mercados. Além disso, essa estratégia alinha-se com melhores práticas de governança pública, assegurando que as políticas fiscais sejam proativas e não reativas.
Consequências de Não Seguir as Diretrizes do TCU
Consequentemente, ignorar as recomendações do TCU pode levar a crises posteriores. A imprudência em lidar com a meta fiscal impacta diretamente a capacidade do governo de investir em saúde, educação e infraestrutura, comprometendo o desenvolvimento a longo prazo.
Recomendações para o Governo Brasileiro
Em conclusão, o TCU sugere que o Executivo adote medidas rigorosas para alcançar o centro da meta. Dessa forma, políticas como ajustes tributários, controle de gastos públicos e transparência na gestão financeira são fundamentais para evitar desequilíbrios.
