Os militares e padrões de aptidão física passam por uma transformação significativa nos Estados Unidos. Pete Hegseth, o controverso secretário de Guerra nomeado pelo presidente Donald Trump, assinou um memorando que pode levar à demissão de militares que não emagrecerem dentro dos novos padrões estabelecidos pelo Pentágono.
Exigência de condicionamento físico rigoroso
Portanto, a nova diretriz exige que todos os membros ativos das Forças Armadas dos EUA passem por dois testes de aptidão física anualmente. Já os integrantes da Guarda Nacional e da reserva realizarão um teste por ano. Essa medida faz parte de uma ampla reforma com o objetivo de aumentar a letalidade e a prontidão das tropas americanas.
Além disso, os militares passarão por avaliações de altura e circunferência da cintura. Em até 60 dias, o Pentágono divulgará os limites aceitáveis de medidas corporais. Aqueles que ultrapassarem esses índices serão submetidos a programas de “remediação”. No entanto, se não alcançarem os padrões necessários, a punição poderá incluir a perda do cargo.
Crítica direta ao excesso de peso entre os generais
Em discurso realizado ao lado de Donald Trump, Hegseth foi explícito ao criticar a aparência de líderes militares. “É completamente inaceitável ver generais e almirantes gordos nos corredores do Pentágono. A era da aparência pouco profissional acabou”, declarou. Portanto, o memorando reforça essa postura de tolerância zero com padrões de conduta e aparência que não condizem com a nova visão de força militar.
Proibição de barbas e novas regras de aparência
Além dos militares e padrões de aptidão física, outro foco da reforma é a aparência geral. A barba foi banida, com exceção de bigodes bem aparados, que não ultrapassem os cantos da boca. A medida visa garantir a vedação de máscaras respiratórias em situações de risco, como combate a incêndios, desastres naturais ou em missões de defesa contra ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares.
Apesar disso, o documento prevê exceções para motivos médicos, religiosos ou missões específicas. No entanto, em geral, a autorização de pelos faciais não será aprovada. Hegseth destacou que a nova política de aparência reforça a disciplina e funcionalidade dentro das tropas.
Reformas radicais no Pentágono
Essas mudanças fazem parte de uma ampla reforma no Pentágono, que já incluiu a mudança de nome de “Departamento de Defesa” de volta para “Departamento de Guerra”. Além disso, o governo de Trump tem reforçado a ideia de mérito sobre a política de diversidade e inclusão. Hegseth declarou que “líderes políticos tolos e imprudentes definiram o rumo errado e nos perdemos. Nos tornamos o Departamento Woke, mas não mais”.
Por conseguinte, o secretário de Guerra prometeu revisar o tratamento de denúncias de discriminação e irregularidades, alegando que o sistema atual de investigações “põe os altos escalões pisando em ovos”. A intenção é criar uma Força de Combate mais eficiente, centrada no mérito, prontidão e disciplina física.
Reações e implicações
Essas mudanças geraram reações divididas. Enquanto apoiadores de Trump elogiam a postura de “tirar o woke” das Forças Armadas, críticos acusam a administração de adotar uma abordagem autoritária. Ainda assim, o presidente reforçou seu apoio às mudanças, dizendo: “Se você não gosta do que estou dizendo, pode sair da sala. É claro, lá se vai sua patente, lá se vai seu futuro. Tudo se baseia no mérito”.
Em conclusão, a nova postura sobre militares e padrões de aptidão física reflete uma mudança de paradigma no Pentágono, alinhada com a visão de força militar de Donald Trump. A medida promete redefinir a aparência, a disciplina e os critérios de permanência de milhares de militares, a partir do próximo ano.
- Exigência de 2 testes físicos anuais para militares ativos
- Limites de circunferência da cintura a serem definidos em 60 dias
- Proibição de barba com exceções específicas
- Revisão de processos de denúncias e irregularidades
- Valorização de mérito sobre políticas de diversidade