Mundial de Clubes: Presidente da CBF se posiciona contra modelo bienal e revela planos para 2029

O debate sobre o formato do Mundial de Clubes ganhou um novo capítulo com a recente declaração do presidente da CBF, Samir Xaud. Em entrevista ao Metrópoles, ele se posicionou claramente contra a realização do torneio a cada dois anos, reforçando preocupações estruturais e esportivas. Além disso, Xaud revelou que o Brasil pode sediar a competição em 2029, após receber sinalização positiva da FIFA.

Posicionamento da CBF sobre o Mundial de Clubes

O presidente da CBF argumenta que a mudança para um Mundial de Clubes bienal sobrecarregaria o calendário do futebol mundial. Portanto, ele defende a manutenção do modelo anual, que permite maior equilíbrio entre clubes, seleções e competições nacionais. Além disso, Xaud destacou que a intensificação do calendário afeta diretamente a qualidade das partidas e a integridade física dos atletas.

Em contrapartida, a FIFA estuda a possibilidade de expandir o torneio e alterar sua periodicidade para aumentar sua rentabilidade. No entanto, a CBF considera que os impactos negativos superam os benefícios financeiros. Dessa forma, o Brasil buscará atuar como voz ativa nas discussões internacionais sobre o futuro do Mundial de Clubes.

Brasil como sede em 2029: um objetivo estratégico

Xaud também confirmou que o Brasil está na disputa para sediar o Mundial de Clubes em 2029. A CBF já recebeu sinais positivos da entidade máxima do futebol, o que reforça as chances de concretização do projeto. Em consequência, a federação brasileira iniciará estudos de infraestrutura e logística para atender aos rígidos requisitos da FIFA.

Além disso, sediar o Mundial de Clubes traria benefícios econômicos significativos, especialmente em cidades-sede com vocação turística. Assim, o governo federal e estadual precisarão articular esforços para viabilizar o evento.

Próximos passos da CBF

  • Reuniões com a FIFA para alinhar critérios técnicos;
  • Avaliação de estádios em todo o território nacional;
  • Engajamento com o setor privado para apoio financeiro.

Em conclusão, o Brasil está cada vez mais próximo de voltar a sediar um grande evento da FIFA, mas com uma posição firme sobre o formato do Mundial de Clubes.

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