Músicas Feitas por IA: Pesquisa Revela Surpreendentes Dificuldades e Preocupações dos Brasileiros

Músicas feitas por IA: Pesquisa revela que 97% dos brasileiros não identificam facilmente obras artificiais. Descubra preocupações, curiosidade e desafios éticos ligados à IA na música.

A Pesquisa Global da Deezer e Ipsos Sobre Músicas Feitas por IA

Uma pesquisa conduzida pela Deezer em parceria com o Ipsos destacou que 97% dos brasileiros têm dificuldade para identificar músicas feitas por IA em comparação às produzidas por humanos. Apesar disso, o estudo revelou um interesse crescente pelo tema e inúmeras preocupações sobre o impacto da tecnologia na indústria musical.

A Curiosidade e o Ceticismo em Rápida Crescimento

76% dos entrevistados mostraram interesse pela inteligência artificial, enquanto 42% já utilizam soluções de IA no cotidiano. Além disso, 62% acreditam que ferramentas de IA podem ampliar a descoberta musical, e 59% veem a tecnologia como fundamental para o futuro da criação de faixas.



Preocupações com Criatividade e Transparência

No entanto, 60% dos brasileiros expressaram medo de que a IA reduza a criatividade na produção musical. A transparência se torna um fator crucial: 80% dos entrevistados pelo mundo concordaram que músicas feitas por IA devem ser claramente identificadas. No Brasil, 77% defendem que plataformas como Spotify e Deezer devem sinalizar conteúdos gerados por IA, enquanto 76% desejam ser informados quando recomendações forem artificiais.

Direitos Autorais e Ética na Criação Musical

A pesquisa também abordou questões éticas: 65% dos participantes consideram inadequado usar obras protegidas por direitos autorais para treinar modelos de IA. Além disso, 73% veem como antiéticos casos de uso não autorizado. 70% das pessoas acreditam que músicas feitas por IA ameaçam a remuneração de artistas, e 69% sugerem pagamentos menores para conteúdo artificial.

Metodologia e Escopo da Pesquisa

O estudo, realizado entre 6 e 10 de outubro de 2025, ouviu 9 mil pessoas em oito países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Reino Unido e Japão. Os dados reforçam a necessidade de políticas que equilibrem inovação tecnológica e proteção à criatividade humana.