Os navios dos EUA chegaram à costa venezuelana em meio a um cenário político tenso e a uma acusação de tráfico internacional de drogas. A operação, iniciada no início de agosto, contou com seis embarcações de guerra, um submarino nuclear e um esquadrão anfíbio.
Objetivo declarado – Combate ao tráfico
Segundo a Casa Branca, a missão visa interromper o fluxo de narcóticos que atravessa o Caribe. Além disso, os militares americanos afirmam que a presença de navios dos EUA serve como demonstração de força contra o que consideram um cartel narcoterrorista.
Tensão diplomática e declarações de Maduro
O presidente Nicolás Maduro, que os EUA classificam como líder do Cartel de los Soles, reagiu acusando a operação de “ameaça direta à soberania venezuelana”. No entanto, ele não negou que a presença de navios dos EUA possa influenciar a região.
Movimentação dos navios
- USS Gravely – destróier de ataque aéreos
- USS Jason Dunham – destróier multifuncional
- USS Sampson – destróier de combate a submarinos
- USS San Antonio – porta-aviões anfíbio
- USS Iwo Jima – porta-aviões de suporte
- USS Fort Lauderdale – navio de apoio anfíbio
Além disso, aviões espiões P-8 Poseidon foram observados cruzando o Atlântico. Em conclusão, a operação permanece em execução, embora relatos de atrasos sejam frequentes.
Impacto regional e respostas de países vizinhos
Argentina, Equador, Paraguai e Guiana reconheceram o Cartel de los Soles como organização terrorista, alinhando-se aos EUA. Portanto, a presença de navios dos EUA fortalece a coalizão anti-drogas na região.
Conclusão
O cenário continua em evolução. Enquanto os navios dos EUA mantêm a vigilância na costa venezuelana, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos, que podem definir a estabilidade do Caribe nos próximos meses.