PEC dos Precatórios: Entenda como essa mudança libera R$ 12 bilhões para o orçamento de 2026

A PEC dos Precatórios foi aprovada pelo Senado e libera R$ 12 bilhões para o orçamento de 2026 ao retirar pagamentos do teto de gastos.

A PEC dos Precatórios foi aprovada pelo Senado e promete impactar diretamente o orçamento público dos próximos anos. Com essa nova regulamentação, os pagamentos de precatórios deixam de contar como despesa obrigatória dentro do teto de gastos, liberando cerca de R$ 12 bilhões para o orçamento de 2026.

O que é a PEC dos Precatórios?

A PEC dos Precatórios modifica a forma como o governo federal lida com os débitos judiciais, especialmente aqueles classificados como precatórios. Esses valores são reconhecidos judicialmente e representam obrigações do Estado para com pessoas físicas ou jurídicas. Portanto, a nova regra permite que esses pagamentos sejam feitos sem afetar o teto de gastos, o que era uma limitação até então.



Impacto no orçamento público

Com a mudança, o governo tem mais flexibilidade orçamentária. R$ 12 bilhões que antes eram considerados despesa vinculada agora podem ser usados para outras prioridades. Além disso, isso oferece mais transparência e previsibilidade aos cofres públicos. No entanto, o governo ainda precisa honrar os precatórios, apenas de forma diferente.

Como funcionava antes da PEC?

Antes da aprovação da PEC dos Precatórios, todo pagamento de precatório era contabilizado dentro do teto de gastos, limitando recursos para outras áreas. Isso gerava pressão sobre o orçamento, principalmente em anos com maior volume de débitos judiciais.

  • Os precatórios eram despesa obrigatória;
  • Era necessário abrir créditos adicionais;
  • O teto de gastos era impactado negativamente;
  • Menos espaço para investimentos em áreas como saúde e educação.

Benefícios da nova regra

A principal vantagem da PEC dos Precatórios é a maior liberdade orçamentária. Com a desvinculação dos pagamentos do teto, o governo consegue planejar melhor suas ações. Além disso, a medida traz mais equilíbrio entre o cumprimento de obrigações judiciais e o uso eficiente dos recursos públicos.



Portanto, a PEC representa uma mudança estrutural na gestão fiscal do país. Em conclusão, ela oferece mais flexibilidade sem comprometer a responsabilidade com os precatórios.