O PIX consolidou-se como o principal método de no Brasil, superando carteiras digitais e cartões de crédito em uso diário. Além disso, o sistema tem impulsionado o crescimento de bancos digitais e fintechs, criando um ecossistema financeiro mais competitivo.
Origem e evolução do PIX
O PIX nasceu em 2020 como iniciativa do Banco Central, que integrou todas as instituições financeiras em uma única plataforma. No entanto, a estrutura adotada pelo BC garantiu controle total sobre a operação, permitindo ajustes rápidos e a adoção quase universal em menos de três anos.
Comparação com o UPI da Índia
O Unified Payments Interface (UPI) surgiu em 2016, quatro anos antes do PIX, e hoje responde por 83% das transações digitais na Índia. Portanto, o UPI pode parecer mais avançado, mas o PIX tem vantagens em interoperabilidade e regulação.
- Regulação direta: O PIX opera sob supervisão do Banco Central brasileiro, assegurando transparência e segurança.
- Integração bancária: Todos os bancos com mais de 500 mil contas transacionais são obrigatórios, o que não ocorre no UPI.
- Desenvolvimento de APIs: Empresas brasileiras criaram APIs abertas que foram rapidamente adotadas por startups de pagamento.
Impacto da investigação americana
Em julho, o Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) iniciou uma investigação comercial contra o Brasil, citando o PIX como exemplo de prática “desleal” desenvolvida pelo governo. No entanto, o UPI permanece fora desse escrutínio, pois não está diretamente ligado a políticas de proteção de mercado.
Em conclusão, o sucesso do PIX demonstra que um modelo governamental bem estruturado pode superar concorrentes internacionais, mesmo em cenários de protecionismo. A estratégia de inclusão financeira adotada pelo Brasil pode servir de referência a outros países que buscam modernizar seus sistemas de pagamento instantâneo.
 
				