Plano de Paz de Trump: Hamas Pede Mais Tempo Para Analisar Proposta Sob Ameaça de Ultimato

O plano de paz de Trump para Gaza coloca o Hamas sob um ultimato. Entenda os pontos da proposta, os prazos e as reações internacionais neste análise completa.

Plano de Paz de Trump: Hamas Pede Mais Tempo Para Analisar Proposta Sob Ameaça de Ultimato

O plano de paz de Trump para a Faixa de Gaza coloca o grupo Hamas sob pressão máxima. Além disso, um alto comandante do grupo confirmou à AFP que as consultas internas continuam e que necessitam de mais tempo para uma resposta definitiva. Portanto, o cenário permanece em um delicado equilíbrio.

O Ultimato e a Resposta do Hamas

Em um post direto em sua rede social Truth Social, o Presidente Trump emitiu um ultimato claro. Ele afirmou que, caso o Hamas não aceite seu plano de paz de Trump até as 19h de domingo (horário de Brasília), o grupo enfrentará um “inferno total”. No entanto, o grupo solicitou uma extensão do prazo, alegando a complexidade da proposta. Consequentemente, a tensão internacional aumenta à medida que o prazo se aproxima.



Os Pontos Principais da Proposta

A proposta, que Israel já aceitou, funciona como um ultimato mas também como uma potencial via para a paz. Ela contém 20 pontos fundamentais:

  • Desmilitarização de Gaza: A Faixa de Gaza se tornaria uma zona livre de grupos armados.
  • Anistia Condicional: Membros do Hamas podem receber anistia se entregarem suas armas e se comprometerem com a paz.
  • Governo de Transição: Um comitê de tecnocratas palestinos e especialistas internacionais assumiria a governança, sob a supervisão de um “Conselho da Paz” presidido por Trump.
  • Libertação de Reféns e Prisioneiros: O Hamas teria 72 horas para libertar todos os reféns, enquanto Israel libertaria cerca de 2.000 prisioneiros palestinos.

Portanto, o plano de paz de Trump é abrangente e busca abordar tanto questões de segurança quanto humanitárias.

As Reações Internacionais e Internas

A comunidade internacional recebeu a proposta de forma majoritariamente positiva. Líderes europeus e nações árabes, como Arábia Saudita e Egito, expressaram apoio aos esforços de paz. Em contraste, a população de Gaza mostra-se cética e temerosa de uma escalada do conflito. Internamente, o Primeiro-Ministro Netanyahu apoia publicamente o plano, mas enfrenta pressão de sua coalizão de governo, que resiste a concessões, especialmente sobre a possibilidade futura de um Estado palestino.



O que Esperar dos Próximos Dias?

A bola agora está no campo do Hamas. A decisão do grupo determinará os rumos imediatos do conflito. Se aceitarem, iniciar-se-á um complexo processo de transição. Se recusarem, Trump e Netanyahu prometem uma ofensiva militar de proporções devastadoras. Em conclusão, os próximos dias são decisivos para o futuro do Oriente Médio, e o mundo aguarda com expectativa a resposta final ao plano de paz de Trump.