Plano de Paz de Trump para Gaza: Ultimato ao Hamas e Reações Internacionais
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou um plano de paz ambicioso para encerrar o conflito em Gaza. Além disso, ele emitiu um ultimato direto ao grupo Hamas, estabelecendo um prazo até domingo para aceitação do acordo. Portanto, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos dessa proposta de alto risco.
O Conteúdo do Ultimato e a Ameaça de Consequências
Em um post na rede Truth Social, Trump delineou os termos de seu plano de paz. Ele afirmou que a maioria dos militantes do Hamas está “cercada e presa”, declarando que o acordo é a última chance para os membros remanescentes do grupo. Consequentemente, ele exigiu a libertação imediata de todos os reféns, incluindo os corpos daqueles que morreram.
Trump foi enfático ao declarar: “Teremos paz no Oriente Médio de uma forma ou de outra. Um acordo deve ser firmado com o Hamas até domingo à noite. Se este acordo, uma última chance, não for firmado, um inferno como ninguém jamais viu antes se abaterá sobre o Hamas”. Esta linguagem forte serve como um aviso claro sobre uma ofensiva militar devastadora caso as negociações fracassem.
Os Pilares do Plano de Paz Proposto
O plano de paz funciona como um ultimato, mas também oferece um caminho para a estabilização da região. Ele contém 20 pontos principais, incluindo:
- A transformação de Gaza em uma zona livre de grupos armados.
- Anistia para integrantes do Hamas que entregarem suas armas e se comprometerem com a paz.
- A governança de Gaza por um comitê de tecnocratas palestinos e especialistas internacionais.
- A supervisão por um “Conselho da Paz”, presidido por Trump.
- A libertação de quase 2.000 prisioneiros palestinos por Israel.
- A distribuição de ajuda humanitária pela ONU e pelo Crescente Vermelho.
No entanto, o plano condiciona a existência de um Estado palestino ao avanço da reconstrução de Gaza e a reformas na Autoridade Palestina.
Reações Internacionais e Ceticismo Local
Israel aceitou formalmente a proposta. O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu declarou apoio ao plano de paz, afirmando que ele traria de volta todos os reféns e desmantelaria as capacidades militares do Hamas. Por outro lado, Netanyahu demonstra resistência interna quanto à criação futura de um Estado palestino, um ponto que historicamente divide opiniões.
Enquanto isso, o Hamas informou à AFP que está “estudando a proposta”, mas não forneceu um prazo claro para sua resposta. Uma fonte anônima do grupo citou a complexidade das consultas internas.
A comunidade internacional recebeu a proposta de forma geralmente positiva. A Autoridade Palestina, assim como os chanceleres da Arábia Saudita, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Catar e Egito, emitiram comunicados conjuntos de apoio. Líderes europeus, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, elogiaram a iniciativa e pediram que o Hamas a aceite.
Em contraste, a população de Gaza recebeu a notícia com ceticismo e descrença. Moradores expressaram à AFP seu pessimismo, temendo que o plano seja uma farsa ou que o Hamas nunca aceite os termos, perpetuando o sofrimento e a guerra.
Conclusão: Um Momento Decisivo
Em conclusão, o ultimato de Trump coloca o Hamas em uma posição crítica. O mundo aguarda a resposta do grupo até o prazo de domingo. Portanto, os próximos dias são decisivos para o futuro de Gaza e para a possibilidade de um cessar-fogo duradouro. A implementação bem-sucedida deste plano de paz poderia redefinir os contornos geopolíticos da região; no entanto, a sua rejeição promete intensificar dramaticamente o conflito.
