Proteção do Serviço Secreto para Kamala Harris é revogada por Donald Trump

Donald Trump revoga proteção do Serviço Secreto para Kamala Harris, gerando preocupações sobre sua segurança após deixar o cargo.

A proteção do Serviço Secreto concedida à ex-vice-presidente Kamala Harris foi oficialmente revogada pelo ex-presidente Donald Trump. A decisão, que gera preocupações sobre a segurança da política, foi comunicada por meio de um memorando assinado pelo próprio Trump.

A decisão de Trump e suas implicações

Originalmente, Kamala Harris teria direito a seis meses de proteção do Serviço Secreto após deixar o cargo. Contudo, pouco antes de encerrar seu mandato, o então presidente Joe Biden estendeu esse prazo por mais um ano. No entanto, com o retorno de Trump à presidência, essa extensão foi descontinuada.



Em um documento intitulado “Memorando para o Secretário de Segurança Interna”, com data de 28 de novembro, Trump determina: “Você está autorizado a descontinuar quaisquer procedimentos relacionados à segurança previamente autorizados pelo memorando executivo, além daqueles exigidos por lei, para o seguinte indivíduo, a partir de 1º de setembro de 2025: ex-vice-presidente Kamala D. Harris.”

Momento crítico para a segurança de Harris

A revogação da proteção do Serviço Secreto chega em um momento delicado. Kamala Harris está programada para iniciar uma turnê promocional por diversas cidades em setembro, em apoio ao lançamento de seu livro “107 Days”, que relata sua campanha presidencial. Além disso, a ex-vice-presidente mantém uma agenda pública visível, o que aumenta a relevância da segurança pessoal.

A conselheira sênior de Harris, Kirsten Allen, confirmou a decisão, mas preferiu manter um tom positivo: “A vice-presidente é grata ao Serviço Secreto dos Estados Unidos por seu profissionalismo, dedicação e compromisso inabalável com a segurança.”



Reações políticas e preocupações com a segurança

A decisão de Trump gerou reações imediatas nas esferas políticas. A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, considerou o ato como mais um exemplo de vingança política. Em comunicado à CNN, ela declarou:

“Este é outro ato de vingança após uma longa lista de retaliação política na forma de demissões, revogação de autorizações de segurança e muito mais. Isso coloca a ex-vice-presidente em perigo e estou ansiosa para trabalhar com o governador para garantir que a vice-presidente Harris esteja segura em Los Angeles.”

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, também foi informado da decisão e está avaliando possíveis ações para assegurar a proteção de Harris em território estadual.

O que diz a lei

Por lei, ex-vice-presidentes dos Estados Unidos têm direito a seis meses de proteção governamental. Já os ex-presidentes recebem proteção vitalícia. No entanto, a extensão desse período pode variar conforme decisões executivas. Portanto, a revogação por Trump não é inédita, mas levanta questionamentos sobre o uso político desse tipo de medida.

Conclusão

A retirada da proteção do Serviço Secreto para Kamala Harris por Donald Trump reacende o debate sobre o uso político de recursos de segurança nacional. Diante do cenário atual, a segurança da ex-vice-presidente será tema de atenção não apenas da mídia, mas também de autoridades locais e federais. Acompanhar como a situação será resolvida será essencial nos próximos meses.