O governo Lula anunciou um novo pacote de medidas para acelerar a reforma agrária no Brasil. O objetivo é distribuir terras improdutivas, garantir infraestrutura básica e fortalecer a agricultura familiar em diversas regiões do país.
Novas metas para 2025
Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a meta é assentar mais de 60 mil famílias até o fim do ano. As ações devem se concentrar principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde há maior concentração de terras públicas e demandas por regularização fundiária.
Apoio à agricultura familiar
Além da distribuição de lotes, o governo vai ampliar o acesso a crédito rural, assistência técnica e programas como o Pronaf. A ideia é garantir que os assentados tenham condições reais de produzir e gerar renda.
O foco está na sustentabilidade: os novos assentamentos devem respeitar regras ambientais e promover práticas agrícolas de baixo impacto, alinhadas ao Plano Nacional de Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC+).
Reações do setor
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) comemorou a retomada da política agrária. Já representantes do agronegócio se dizem preocupados com possíveis conflitos fundiários. O governo, por sua vez, reforça que as ações seguirão critérios técnicos e legais.
O futuro da reforma agrária
Com mais recursos e apoio político, a reforma agrária no Brasil tende a ganhar força nos próximos anos. A expectativa é que ela reduza desigualdades, fortaleça comunidades rurais e contribua para a segurança alimentar no país.
Acompanhar essas mudanças é fundamental para entender o novo papel do campo na economia e na sociedade brasileira.