Reocupação Territorial: RJ Implementa Estratégia Integrada para Retomar Áreas de Conflito em Jacarepaguá

O RJ implementa reocupação territorial em Jacarepaguá com urbanismo social e serviços públicos. Plano busca reduzir criminalidade e fortalecer a presença estatal.

Iniciativa do RJ Para Retomar Territórios do Crime com Plano de Reocupação Territorial

O Governo do Rio de Janeiro acaba de apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um plano ambicioso para combater a criminalidade estrutural por meio da reocupação territorial. A região de Jacarepaguá foi selecionada como área-piloto, onde estratégias integradas de urbanismo social, serviços públicos e presença estatal permanente serão aplicadas.

Estratégias de Reocupação Territorial em Jacarepaguá

Além da repressão policial, o plano prioriza ações de longo prazo para desmobilizar grupos criminosos e restabelecer a ordem pública. Entre as medidas estão a revitalização de espaços públicos, expansão de equipamentos educacionais e de saúde, e implantação de unidades móveis de assistência social. A presença do Estado, afirma o projeto, será reforçada por agentes comunitários e monitoramento tecnológico em tempo real.



No entanto, especialistas destacam desafios como financiamento insuficiente e resistência de moradores a mudanças abruptas. Para mitigar isso, o governo propõe diálogo com lideranças locais e incentivo a microempreendimentos nas áreas requalificadas.

Importância da Reocupação Territorial no Contexto Carioca

Segundo dados oficiais, Jacarepaguá concentra 30% dos homicídios no Rio, mas sua reocupação não se limita a segurança. Portanto, o projeto visa desconcentrar a violência para outros bairros, criando um modelo replicável para regiões como Complexo do Alemão e Vigário Geral.

Em conclusão, a reocupação territorial exige integração entre políticas públicas setoriais e engajamento social. Avaliações independentes serão realizadas trimestralmente para ajustar estratégias e garantir efetividade.