Celso Amorim, assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, declarou a revogação de visto como uma “agressão” ao Brasil e um gesto de “profunda hostilidade” por parte dos Estados Unidos. Além disso, ele contextualizou a medida como parte de uma estratégia de sanções que inclui figuras do Ministério da Saúde, como Alexandre Padilha.
Contexto da revogação de visto
Em maio de 2024, o governo dos EUA cancelou os vistos de familiares de Padilha – esposa e filha de 10 anos – que viviam no Brasil. No entanto, o próprio ministro não teve seu visto revogado, pois já estava vencido. Por conseguinte, a decisão gerou repercussões políticas imediatas, com Padilha criticando a atitude como “cobarde” e exigindo explicações.
Impacto no programa Mais Médicos
Amorim ressaltou que a revogação de visto também reflete a tensão sobre o programa Mais Médicos, considerado por ele uma iniciativa humanitária nacional. Portanto, ele argumenta que punir o Brasil por uma política de saúde pública é uma afronta inaceitável.
Reação do governo brasileiro
O assessor destacou que a revogação de visto demonstra uma “grosseria” e uma sucessão de absurdos que não têm lógica. Assim, ele insistiu que a medida visa punir o Brasil ou provocar uma reação política, o que o governo considera absurdo.
Repercussões diplomáticas
Além da revogação de visto de Padilha e sua família, os EUA também cancelaram os vistos de outros diplomatas brasileiros, como o secretário de Saúde Mozart Júlio Tabosa Sales e o ex-assessor Alberto Kleiman. Em consequência, o país recebeu críticas de diversos setores políticos e sociais.
Conclusão
Em conclusão, a revogação de visto dos EUA sobre a família de Padilha provocou um debate intenso sobre diplomacia, política interna e a importância de programas de saúde pública. Por fim, o governo brasileiro mantém firme a sua posição de que tais medidas são inapropriadas e violam princípios de cooperação internacional.