Selic deve chegar a 13,11% ao ano em 2026, segundo projeto de lei orçamentária

O governo projeta a taxa Selic em 13,11% ao ano ao final de 2026. Entenda os impactos dessa previsão no cenário econômico.

O governo federal apresentou ao Congresso Nacional, na última sexta-feira (29/8), o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2026. Entre as principais projeções econômicas divulgadas, destaca-se a previsão de que a taxa Selic atinja 13,11% ao ano ao final de 2026.

O que é a taxa Selic?

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Essa taxa influencia diretamente os juros de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. Além disso, a Selic desempenha um papel central no controle da inflação.



Por que essa projeção importa?

A previsão de uma Selic em 13,11% ao final de 2026 reflete a estratégia do governo para conter a inflação e manter a estabilidade econômica. No entanto, juros elevados também podem representar um desafio para o crescimento econômico. Portanto, essa projeção deve ser acompanhada de perto por investidores, empresários e consumidores.

Principais pontos do PLOA 2026

  • Previsão de inflação compatível com a meta do regime de metas;
  • Aumento gradual da Selic ao longo do biênio;
  • Redução do déficit primário nas contas públicas;
  • Expansão controlada dos gastos governamentais.

Além disso, o projeto prevê uma trajetória de ajuste fiscal gradual, com foco em políticas que promovam sustentabilidade nas contas públicas. No entanto, especialistas alertam que a eficácia dessas medidas dependerá da aprovação no Congresso Nacional.

Impactos para a população

Com a Selic em 13,11% ao ano, espera-se que os juros dos empréstimos e financiamentos aumentem. Por outro lado, aplicações financeiras tendem a se beneficiar dessa alta. Em conclusão, o cenário exige equilíbrio para não prejudicar o consumo e o investimento interno.



Portanto, o envio do PLOA 2026 ao Congresso sinaliza a intenção do governo de manter a disciplina fiscal e monetária. Ainda assim, os próximos meses serão decisivos para validar ou ajustar essas projeções iniciais.