Setor Elétrico sob Ataque: 535 Mil Tentativas de Ciberataques em 2025

O setor elétrico enfrenta 535 mil tentativas de ataques cibernéticos em 2025. Saiba como a ANEEL e a Resolução 964/2021 buscam fortalecer a segurança e evitar efeitos dominó.

Setor Elétrico Brasileiro Sofre Intensificação de Ameaças Cibernéticas

O setor elétrico enfrenta um cenário alarmante de ciberameaças. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), entre janeiro e junho de 2025, ocorreram 535 mil tentativas de ataques digitais, evidenciando a crescente vulnerabilidade do sistema energético nacional.

Panorama da Cibersegurança no Setor Elétrico

Durante um painel no evento sobre segurança online organizado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Adriana Drummond Vivan, Superintendente de Gestão Técnica da Informação da ANEEL, destacou que todas as tentativas foram bloqueadas. No entanto, o volume elevado de ataques acendeu alertas sobre a necessidade de reforçar medidas de proteção.



Regulação e Desafios Atuais

A Resolução 964/2021, que estabelece diretrizes para a segurança cibernética no setor, serve como base estratégica. No entanto, como apontou Vivan, “a regulação não pode limitar os agentes e o setor”. Ao contrário, deve ser adaptável às constantes mudanças tecnológicas. Além disso, muitas vezes, as normas são superadas rapidamente, exigindo uma postura proativa por parte das empresas.

Impactos em Outros Setores

Um dos riscos críticos é a possibilidade de efeito dominó. Ataques ao setor elétrico podem afetar telecomunicações, saúde e infraestrutura. Por exemplo, uma falha no fornecimento de energia pode comprometer sistemas de comunicação e serviços essenciais, aumentando a exposição a vazamentos de dados sensíveis.

Cooperação Inter Setorial como Estratégia

Para mitigar esses riscos, especialistas recomendam parcerias entre setores. A troca de informações entre empresas de energia, telecomunicações e outras áreas críticas pode fortalecer a segurança coletiva. Além disso, investimentos em tecnologias de detecção em tempo real e treinamento especializado são essenciais para evitar brechas.



Conclusão

O setor elétrico brasileiro deve adotar uma abordagem integrada e dinâmica para enfrentar ameaças cibernéticas. A colaboração entre reguladores, empresas e autoridades técnicas é fundamental para garantir a resiliência do sistema energético e proteger a sociedade de impactos adversos.