Especialistas da ESA Alertam: Próxima Supertempestade Solar Pode Arrasar Satélites
Simulações conduzidas pela Agência Espacial Europeia (ESA) revelam que uma supertempestade solar, comparável ao histórico Evento de Carrington, ameaça destruir todos os satélites em órbita terrestre. O cenário hipotético, desenvolvido no Centro Europeu de Operações Espaciais, visa preparar a ESA para o lançamento do satélite Sentinel-1D, programado para novembro.
A Ameaça do Evento de Carrington
O Evento de Carrington, ocorrido em 1º de setembro de 1859, serve como referência pela intensidade de sua tempestade solar. A erupção gerou uma mancha solar e ondas de radiação que afetaram drasticamente o campo magnético da Terra. Segundo Jorge Amaya, coordenador de modelagem da ESA, “uma nova explosão teria consequências catastróficas para a tecnologia moderna”.
Cenário de Simulação: Como uma Supertempestade Afetaria a Terra
A ESA projetou uma erupção solar de magnitude 45, liberando duas ondas de radiação seguidas por uma ejeção de massa coronal (EMC) a 7,1 km/s. Além disso, o impacto desencadearia uma tempestade geomagnética, similar à registrada no século XIX. Satélites em órbita baixa, mesmo protegidos pela atmosfera, seriam vulneráveis.
Preparação é Fundamental
Gustavo Baldo Carvalho, responsável pelas simulações, enfatiza: “Não se trata de se, mas de quando uma supertempestade solar ocorrer”. A probabilidade de um evento assim neste século é de 12%, mas os efeitos seriam irreversíveis sem planejamento adequado. Portanto, investimentos em tecnologia resistentes a radiação e redes de monitoramento se tornam essenciais.
Conclusão: A Vigilância do Sol é Crucial
A supertempestade solar é inevitável, mas sua gravidade depende da preparação. A ESA já antecipa medidas estratégicas para mitigar danos. Em conclusão, a cooperação internacional e avanços tecnológicos são pilares para proteger a infraestrutura espacial global.
