Tarifa de 200% não é apenas um número; representa um ponto crítico na disputa comercial entre os EUA e a China. Trump anunciou que, se Pequim não entregar os ímãs essenciais, os Estados Unidos imporão a tal tarifa nos produtos chineses.
O Contexto da Disputa
Desde o início do tarifa de 200%, o presidente tem utilizado a ameaça como ferramenta de negociação. Além disso, o governo chinês já incluiu ímãs em sua lista de restrições de exportação, demonstrando preocupação crescente com as terras raras.
Por Que os Ímãs São Cruciais?
Os ímãs de alta performance são produzidos com ligas que contêm neodímio e samário, elementos presentes nas terras raras. Esses ímãs alimentam motores de carros elétricos e dispositivos de alta tecnologia. Portanto, a falta de fornecimento pode interromper cadeias de produção críticas nos Estados Unidos.
Impacto da Tarifa de 200%
A imposição da tarifa de 200% afetará produtos como eletrônicos, veículos elétricos e equipamentos militares. No entanto, estudos mostram que a tarifa reduzirá o déficit comercial em até US$ 4 trilhões até 2035, mas também reduzirá investimentos e produtividade nos EUA.
Reação Internacional
No entanto, aliados dos EUA criticam a medida, alegando que pode prejudicar a economia global. Além disso, a China pediu a suspensão das restrições discriminatórias e o cumprimento do acordo de maio de 2024 em Genebra, na Suíça.
Lições para o Futuro
Em conclusão, a ameaça de tarifa de 200% destaca a importância de diversificar as fontes de matérias-primas críticas. Enquanto os EUA e China continuam a negociar, empresas e governos devem planejar estratégias de resiliência para mitigar riscos associados a dependências de ímãs e terras raras.