Tarifa dos EUA: Entenda a nova ordem executiva e os países mais afetados
O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, impõe uma nova ordem executiva de tarifa, modificando e ampliando as taxas aplicadas a diversos países ao redor do mundo. A medida, assinada em 31 de julho, estabelece alíquotas variando de 10% a 41%, com entrada em vigor prevista para 7 de agosto.
A Casa Branca justifica essa nova tarifa como uma resposta a práticas comerciais consideradas injustas e como um mecanismo para proteger os interesses econômicos americanos. Após essa atualização, o Brasil permanece como o país mais atingido, com uma taxa de 50% sobre seus produtos exportados aos EUA.
Países mais atingidos pela nova tarifa
De acordo com o mapa divulgado pela mídia, os países mais severamente afetados são:
- Brasil: 50%
 - Síria: 41%
 - Laos e Mianmar (Birmânia): 40%
 
Já os menos impactados são:
- Reino Unido: 10%
 - Ilhas Malvinas: 10%
 
Lista completa de países com taxas de tarifa
A seguir, apresentamos a lista completa de países e as respectivas taxas:
- Afeganistão: 15%
 - Argélia: 30%
 - Angola: 15%
 - Bangladesh: 20%
 - Bolívia: 15%
 - Bósnia e Herzegovina: 30%
 - Botsuana: 15%
 - Brasil: 50%
 - Brunei: 25%
 - Camboja: 19%
 - Camarões: 15%
 - Chade: 15%
 - Costa Rica: 15%
 - Costa do Marfim: 15%
 - República Democrática do Congo: 15%
 - Equador: 15%
 - Guiné Equatorial: 15%
 - União Europeia: 15%
 - Ilhas Malvinas: 10%
 - Fiji: 15%
 - Gana: 15%
 - Guiana: 15%
 - Islândia: 15%
 - Índia: 25%
 - Indonésia: 19%
 - Iraque: 35%
 - Israel: 15%
 - Japão: 15%
 - Jordânia: 15%
 - Cazaquistão: 25%
 - Laos: 40%
 - Lesoto: 15%
 - Líbie: 30%
 - Liechtenstein: 15%
 - Madagáscar: 15%
 - Malawi: 15%
 - Malásia: 19%
 - Maurício: 15%
 - Moldávia: 25%
 - Moçambique: 15%
 - Mianmar (Birmânia): 40%
 - Namíbia: 15%
 - Nauru: 15%
 - Nova Zelândia: 15%
 - Nicarágua: 18%
 - Nigéria: 15%
 - Macedônia do Norte: 15%
 - Noruega: 15%
 - Paquistão: 19%
 - Papua Nova Guiné: 15%
 - Filipinas: 19%
 - Sérvia: 35%
 - África do Sul: 30%
 - Coreia do Sul: 15%
 - Sri Lanka: 20%
 - Suíça: 39%
 - Síria: 41%
 - Taiwan: 20%
 - Tailândia: 19%
 - Trinidad e Tobago: 15%
 - Tunísia: 25%
 - Turquia: 15%
 - Uganda: 15%
 - Reino Unido: 10%
 - Vanuatu: 15%
 - Venezuela: 15%
 - Vietnã: 20%
 - Zâmbia: 15%
 - Zimbábue: 15%
 
Aumento das taxas para alguns países
A nova ordem executiva assinada por Trump representa uma elevação nas taxas para alguns países. O Canadá, por exemplo, teve sua tarifa aumentada de 25% para 35%. A Casa Branca justificou essa medida como uma resposta à ‘inefficácia e retaliação contínua’ do governo canadense.
Além disso, novos países foram incluídos na lista de tarifas, como a Síria, Israel e a África do Sul.
Brasil: Exceções importantes
Apesar de possuir a tarifa mais alta (50%), o Brasil recebeu um tratamento diferenciado. A ordem executiva incluiu cerca de 700 itens de setores estratégicos como aeronáutico, energético e agrícola que foram excluídos do pagamento da tarifa. Entretanto, produtos como café, carne bovina e frutas não têm essa mesma proteção.
O impacto desse cenário pode ser significativo para a balança comercial brasileira, uma vez que os Estados Unidos são o segundo maior destino das exportações do país.
Consequências da nova tarifa
A entrada em vigor prevista para 7 de agosto pode gerar ondas de impacto econômico global. A escalada protecionista norte-americana reforça a necessidade de países buscarem alternativas comerciais e acordos multilaterais para mitigar os efeitos negativos.
Especialistas alertam que a atual tarifa representa uma nova fase da política comercial americana, com potencial para alterar os fluxos comerciais e aumentar os custos para consumidores e produtores em todo o mundo.
