Tarifaço de Trump: Lula recorre ao Brics e à China para proteger a economia

Lula recorre ao Brics e à China para combater o tarifaço de Trump, oferecendo crédito e apoio às exportações brasileiras.

Tarifaço de Trump: o desafio que o Brasil enfrenta

O tarifaço de Trump lançou uma onda de incertezas nas cadeias produtivas brasileiras. A imposição de tarifas americanas sobre produtos de origem brasileira aumentou os custos de exportação e pressionou pequenos e médios empreendedores.

Aliança Estratégica com o Brics

Lula intensificou o diálogo com os países do Brics, ligando ao presidente da China, Xi Jinping, e ao primeiro‑ministro da Índia, Narendra Modi. Além disso, conversas com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, demonstram a vontade de fortalecer o multilateralismo.



No encontro com Xi, os presidentes concordaram em usar o G20 e o Brics para defender a soberania nacional. No entanto, Lula destaca que a prioridade é criar oportunidades de negócios entre as economias.

Medidas de Apoio ao Setor Exportador

  • Crédito de R$30 bilhões para pequenas e médias empresas afetadas pelo tarifaço de Trump.
  • Compras governamentais ampliadas, com foco em itens perecíveis.
  • Critérios rigorosos que excluem empresas que não exportam para os Estados Unidos.
  • Gestão detalhada pelo MDIC, separando empresas por setor.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o pacote será divulgado amanhã. Portanto, o governo garante que o impacto no orçamento será mínimo.

Simone Tebet ressaltou que a análise criteriosa evita beneficiar empresas que não exportam para os EUA, mantendo a responsabilidade com o dinheiro público. Em conclusão, Lula reforça que nenhuma empresa será prejudicada.



O Papel da China como Parceiro Comercial

Com quase 30% das exportações brasileiras destinados à China, o país representa um parceiro crucial. De janeiro a julho, o Brasil vendeu mais de 57 bilhões de dólares à China. Além disso, a colaboração visa criar um exemplo de unidade e autossuficiência no Sul Global.

Lula planeja ligar ao presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, nos próximos dias. Assim, a estratégia nacional reforça a posição do Brasil no cenário internacional.

Em suma, o tarifaço de Trump exige respostas rápidas e coordenadas. No entanto, a combinação de apoio interno e alianças externas oferece uma solução robusta para proteger a economia brasileira.