Tesão de Vaca Proibido pela Anvisa: Entenda os Motivos e Riscos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu proibir a comercialização de produtos à base de Tesão de Vaca, também conhecido como Yohimbina, afirmando que esses suplementos representam riscos significativos à saúde pública. Além disso, os produtos foram alvos de fiscalização devido à divulgação de propriedades terapêuticas não comprovadas. Este artigo analisa detalhadamente as justificativas da Anvisa e orienta sobre alternativas seguras.
Composições Desconhecidas e Riscos à Saúde
Segundo a Anvisa, muitos produtos de Tesão de Vaca possuem composições não padronizadas, o que dificulta a avaliação de sua segurança. Além disso, substâncias adicionais podem estar presentes sem autorização, como hormônios ou medicamentos proibidos, aumentando riscos à saúde. Estudos recentes revelam que alguns desses suplementos contêm até três vezes mais yohimbina do que declarado, podendo causar efeitos adversos graves.
Propaganda Enganosa e Violação de Leis
A Anvisa também destacou que muitos fabricantes utilizam alegações terapêuticas sem comprovação científica, como cura para disfunções eréteis ou emagrecimento. Isso viola o Código de Defesa do Consumidor e a legislação sanitária vigente. Além disso, a falta de rotulagem clara impede que consumidores identifiquem riscos potenciais, como interações medicamentosas ou efeitos colaterais.
Riscos à Saúde: Quais são os Perigos?
Os efeitos adversos associados ao Tesão de Vaca incluem aumento da frequência cardíaca, hipertensão, ansiedade e, em casos extremos, crises de pânico. A yohimbina, principal componente, age como estimulante do sistema nervoso central, o que pode ser especialmente perigoso para pessoas com problemas cardiovasculares. Portanto, a Anvisa recomenda evitar qualquer produto não autorizado e buscar orientação médica antes de usar suplementos.
Alternativas Seguras e Eficazes
Para quem busca alternativas naturais, especialistas sugerem opções como L-arginina, ginkgo biloba ou adaptógenos, que possuem estudos clínicos respaldando seus benefícios. Além disso, há evidências de que hábitos saudáveis, como exercícios físicos e dieta equilibrada, podem melhorar a saúde sexual sem riscos. Em conclusão, priorizar produtos regulamentados é fundamental para evitar danos à saúde.
