Trump legitimou Putin ao receber o presidente russo na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, em Anchorage. O encontro, que durou apenas três horas, não resultou em nenhum acordo concreto, mas manteve a narrativa de que ambos buscavam avançar na busca por paz na Ucrânia.
O tom da reunião
No início da cerimônia, Trump legitimou Putin com aplausos e tapete vermelho, demonstrando abertura para negociação. No entanto, a visita não trouxe nenhum avanço tangível. Além disso, o presidente russo aproveitou a oportunidade para minar relações europeias, sugerindo que os líderes ocidentais poderiam sabotar os esforços de paz.
Repercussões internacionais
Como Trump legitimou Putin, a Rússia recebeu um impulso de prestígio, enquanto o Tribunal Penal Internacional continua a perseguir Putin por crimes de guerra. No entanto, o encontro também forneceu um intervalo para que o Kremlin evite sanções e tarifas adicionais.
Protagonistas da narrativa
Durante a reunião, Putin reforçou a ideia de que a invasão da Ucrânia teria sido evitada se ele fosse o presidente dos EUA. Essa tese, que Trump legitimou Putin, ecoou nas palavras de comentaristas como David Axelrod. Por sua vez, Trump aproveitou a ocasião para repetir alegações infundadas sobre a fraude eleitoral de 2020.
Ausência de resultados concretos
Ambos os líderes proclamaram que o encontro foi produtivo, mas não divulgaram nenhum plano específico de paz. Em vez disso, Trump disse: “Não há acordo até que haja acordo“, enquanto Putin afirmou: “É um ponto de partida para a resolução do conflito“. No entanto, nenhum progresso foi anunciado.
Impacto na diplomacia americana
Em entrevistas posteriores, Trump sugeriu que a responsabilidade pela paz recairia sobre o presidente ucraniano, Zelensky. Ele afirmou que a Rússia, como potência, seria um adversário dominante, enquanto os EUA deveriam apoiar o esforço de Zelensky. Em última análise, Trump legitimou Putin ao posicionar-se junto ao Kremlin.
Conclusão
Em conclusão, embora Trump legitimou Putin durante a visita a Anchorage, nenhuma mudança política substancial ocorreu. A reunião reforçou a percepção de que ambos os líderes preferem manter o status quo, em vez de avançar em direção a uma solução de paz. Assim, cabe ao mundo observar se a diplomacia futura trará resultados concretos.